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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PACIÊNCIA

Amados,

Este texto resume o que quero dizer sobre a correria nossa do dia a dia.

Leia até o fim e leve um soco no estômago !!

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PACIÊNCIA

por Arnaldo Jabor



O mais difícil é ajudar em silêncio, amar sem crítica, dar sem pedir, entender sem reclamar...

A aquisição mais difícil para nós todos se chama paciência.

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma 'lady' solta palavrões e berros que lembram as antigas 'trabalhadoras do cais'...

E o bem comportado executivo? O 'cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma 'mala sem alça'.

Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.

Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...

Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.

Pergunte para alguém, que você saiba que é 'ansioso demais' aonde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida?

Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. E você?

Aonde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem?

Seu coração vai agüentar?

Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?

A empresa que você trabalha vai acabar?

As pessoas que você ama vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se...

O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência....

sábado, 10 de dezembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Música evangélica?



Por Gerson Borges pastor evangélico, poeta/musico e educador


Tem muita coisa boa nisso tudo que temos visto e OUVIDO por aí... E tem muita coisa (para mim) absolutamente desnecessária, descartável, lixo religioso mesmo, sem medo de soar arrogante e presunçoso. Quem quiser me descartar que o faça. Pode. Deve. Mas não preciso argumentar ou provar nada: peguem e ouçam. Falo de um ponto de vista teológico-espiritual (conteúdo bíblico, coerência com o histórico ensino bíblico cristão, reformado e evangélico), de um ponto de vista estético (melodias óbvias, harmonias do tipo ctrl+c, crtl+ v, letras de mau gosto, ou seja, as fórmulas repetitivas dos clichês, clichês e mais clichês).



É: o BUSINESS tomou conta e as gravadoras seculares apostam no "Gospel" como a salvação da bancarrota fonográfica na era da pirataria e do download ilegal. "Você adora, a Som livre vende". Argh… Ricardo Barbosa está certíssimo: "Quem define o que cantamos no domingo são os executivos das gravadoras".



Essa semana, Hans Kung me acordou com um soco: "Será que tudo isso é "Cristão"? Só se for em um sentido tradicional, superficial, falso (…) nada disso é "Cristão" no sentido mais profundo, verdadeiro, original da palavra. Nada disso é verdadeiramente cristão: nada tem a ver com Cristo, em cujo nome se baseia". (Por que ser cristão hoje?, Ed Verus, p. 21).



Parafraseando, nada disso, esse mercantilismo, essa mc donaldização do culto comunitário, esse louvor fast food, essa droga de música e essa música-droga, ópio do povo (basta ver quem são os principais consumidores desses cds, dvds e shows…), isso NÃO É MÚSICA EVANGÉLICA. Tudo o que for genuinamente evangélico tem de dar na forma e no conteúdo UMA BOA NOTÍCIA. Da parte de Deus.



Isso, essa música banal, não tem (a) Beleza, isso não tem (a) Verdade. Isso não anuncia a Graça de Deus e o Deus da Graça, isso não está a serviço e a favor dos valores do Reino de Deus, isso não prega Jesus Crucificado, isso não pastoreia e edifica a sua Igreja. Isso é coisa de Mamom, é "dança ao redor do Bezerro de Ouro" (Eugene Peterson).


Música (e arte) Evangélica deveriam trazer consigo SABEDORIA. Isso, arte-sabedoria, foi magistralmente sintetizado por Harold Bloom: "esplendor estético, força intelectual e as nossas necessidades de beleza, verdade e discernimento". (Onde encontrar a sabedoria?, Ed. Objetiva, p. 13).



Encontro essa sabedoria nos Salmos, nos hinos protestantes, das letras esplêndidas de Guilherme Kerr, Sergio Pimenta e Stênio Marcius.



Música (e arte) Evangélica deveriam trazer consigo POESIA. Poesia é susto, invenção, novidade genial, artimanha e engenhosidade criativa. Poesia, saibam os senhores, é muito mais que rimas. Poesia é olhar a vida com olhos de criança, olhos de Deus: "Talvez o amor e a natureza foram desde muito cedo as jazidas da minha poesia", escreveu Pablo Neruda (Confesso que vivi - memórias, Ed. Difel, p. 12).



Poesia evangélica? Adélia Prado responde:



"Pensava assim:



Se a cama for de ferro e as panelas,



o resto Deus provê:



é nuvem, sonho, lembranças. "



(Terra de Santa Cruz, Ed. Record, p. 43)



Eu sei que corro perigo aqui. Por isso recorro a Ferreira Gullar: " Não pode nenhum poeta - nem ninguém ter a pretensão de estabelecer regras e rumos para a poesia (…) a produção do poema é absolutamente impossível de prever-se. " ( Sobre arte, sobre poesia, Ed. José Olympio, p. 157 ) Mas que a poesia da canção Evangélica requer a leveza, a originalidade e a profundidade das Parábolas de Jesus, poemas de ouro, maravilhas teológicas e literárias, ah, isso requer e não tem conversa. Encontro essa poesia nas letras subversivamente cristãs de Gladir Cabral e Paulo Nazareth ( Crombie ).



A verdadeira Música Evangélica é PARA A IGREJA E ( sobretudo ) PARA O MUNDO, A CULTURA. Pode(ria) e deve(ria) ser cantada, entoada à boca grande em todo e qualquer lugar. É como as palavras do Eclesiastes, O Livro de Jó, as Doxologias de Paulo: poemas. Verdade de Deus, tesouro do Homem. Pode ser bíblica sem citar a Bíblia? Pode. Deve. Precisa! Feito o livro de Ester, um livro cujo autor não cita Deus, a oração " como artificio literário que visa a ressaltar o fato de que Deus é quem controla é dirige coincidências aparentemente insignificantes ", como sacou Raymond Dillard ( Bíblia NVI de estudo, Ed. Vida, p. 793 ) Palavrantiga, que banda maravilhosa! Qualquer um um pode ouvir Carlinhos Veiga, Roberto Diamanso, Carol Gualberto, Jorge Camargo, Diego Venâncio , Glauber Plaça…



A verdadeira Música Evangélica é TRINITÁRIA : dialoga, convida, respeita o outro, compartilha, convida à Comunhão, sai do Eu, vai pro Nós ou insiste no Eu-Tu, como nos ensinou Martim Buber, filosofo judeu. A música que ouço por aí se dizendo evangélica " formulou , nas palavras sempre surpreendentes de Eugene Peterson, " uma nova trindade, que define o ’ eu ’ como o texto soberano para a vida (…) Pai, Filho e Espirito Santo são substituídos por uma trindade pessoal , muito individualizada , composta por meus desejos santos, minhas necessidades santas e meus sentimentos santos ". ( Maravilhosa Bíblia, Ed. Mundo Cristão, p. 47 ) Ju Bragança, Tiago Vianna, Elly Aguiar, Silvestre, Denis Campos me convidam a adorar ao Pai por meio do Filho no poder do Espírito!



A verdadeira Música Evangélica é, como toda arte, pequena ou grande, popular ou erudita, uma DÁDIVA. Sim, " toda obra de arte é uma doação, não uma mercadoria. As obras de arte existem simultaneamente em duas economias: a economia do mercado e a economia da doação. (…) uma obra de arte é capaz de sobreviver sem depender do mercado, mas quando não há doação não há obra de arte (…) a arte que importa para nós - a arte que toca o coração, que enleva a alma, deleita nossos sentidos, essa obra é sempre recebida como um presente. " ( Lewis Hyde, A dádiva: como o espírito criador transforma o mundo, Ed. Civ. Brasileira, p. 13,14 )



Sim, meus caros e afetuosos amigos, eu quero ( continuar a ) fazer Música Evangélica. Será que me enquadro nesse parâmetros que a minha consiência e integridade me apontam? Poderemos resgatar das ruínas esse adjetivo tão precioso, enfiado na lama dessa industria religiosa?



(P.S. A lista acima é minha. Faça a sua e poste aqui, que tal o exercício?)




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Breve panorama - Visão de células, g12 e afins

Sempre pensei que é bem prático o conselho da Bíblia em I Tessalonicenses 5:21 - "Examinai todas as coisas, retei o que é bom". 

Ou seja, se temos inteligência e condições para ler, ouvir, assistir ou mesmo participar de algo, com olhar crítico, mas desarmados de qualquer preconceito ou ponto de vista, no final vamos reter o que é bom, o que achamos que serve para nossa vida e o resto jogamos fora. É como, por explo, vc ler um livro que é meia boca, mas vc tirou algumas lições dele. Então até que valeu a pena lê-lo.




Alguns líderes proibem algumas práticas, dizendo que são do Diabo. Seguindo o raciocínio do que coloquei acima, entendo que o papel do pastor é advertir e avisar daquilo que ele considera o mais correto e bíblico. Agora ele precisa deixar que a pessoa tome a decisão por si mesma e arque com as consequências ou benefícios de determinada atitude. Agora se intrometer na vida da pessoa, sem que ela peça, é um abuso espiritual, um mal que muitos sofrem hoje em dia. Inclusive tem um livro muito bom sobre este assunto, que é um soco na boca do estômago, mas que fala com clareza e pôe do dedo na ferida mesmo. Eu li e recomendo: "Feridos em nome de Deus" de Marilia de Camargo Cesar, da Editora Mundo Cristão.

A Bíblia diz em I Pe 5:1 a 3:(NVI)

Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, como alguém que participará da glória a ser revelada:
Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir.
Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho. 
Sublinhei a parte que quero destacar. A Bíblia diz que os presbíteros, ou pastores (é sinônimo) devem pastorear o rebanho não como se fosse propriedade sua, mas com cuidado e serviço. O Pastor não manda na ovelha, ele orienta e cuida.

Por que estou enfatizando isso ? Para chegar na questão do discipulado.

A grande comissão de Jesus é clara: 
"Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" Mateus 28:19-20

O que é fazer discípulos ? É levar alguém novo, que desconhece as coisas espirituais e levá-lo a um nível de maturidade onde ele possa caminhar sozinho e fazer o mesmo com outras pessoas.

Ou seja, Jesus quer que uma pessoa evangelize alguém, cuide e ensine alguém, acompanhando e ajudando em todas as coisas, até que essa pessoa possa chegar a um nível de fazer o mesmo com outra pessoa.

A Bíblia diz ainda que quando nos convertemos, somos nova criatura (II Coríntios 5:17) e que precisamos de leitinho espiritual como está escrito:
Como crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação (I Pe 2:2)


Então, fazer discípulos assemelha-se a cuidar de uma criança. Existem algumas fases, tanto no crescimento natural como no crescimento Espiritual:

Recém nascido - Novo convertido ou sem compromisso - Precisa de um PAI espiritual
Adolescente - Alguns anos na fé, primeiros passos - Precisa de um amigo/irmão mais velho
Jovem - Pelo menos 5 anos na fé, primeiras experiências - Precisa de um mentor/orientador
Adulto - Maduro na fé, sólidas experiências - precisa de um conselheiro de vez em quando

Agora, porque não se fala muito nisso ? Porque dá trabalho !! Como cuidar e sustentar uma criança, dá trabalho discipular da maneira que Jesus nos pede.

Então a igreja moderna tem substituído o discipulado com suas tradições, campanhas, pregações, ofertas e tudo mais. Dizem que é só fazer isso, ou aquilo e pronto. Só dar a oferta, fazer a campanha tal, dar os 3 passos para a vitória, que Deus se move e resolve o problema.

Mas não é assim que funciona !! Isso é o que tem mantido a igreja como uma maternidade espiritual onde todos os domingos os pastores tem que dar leitinho e mais leitinho, para os crentes bebês de 20 anos na igreja, chorando e esperneando.. Quando já deveriam ser mestres, ainda estão no leitinho !! (Hebreus 5:12)



Em paralelo a tudo isso surge o G12. Um método de crescimento da igreja, que enfatiza 2 coisas: Discipulado e Células.

Quando o g12 surgiu, como o texto explica, na Colômbia, já existiam métodos que trabalhavam com a visão de grupos pequenos, grupos familiares ou de pastoreamento. Existia o método do Paul Yongi Cho, da Coréia do Sul (o primeiro deles) , o método do Juan Carlos Ortiz, da Argentina, e o método do Robert Lay, dos EUA. Estes métodos eram organizados por grupos nas casas, com lideranças locais, regionais e distritais, conforme o crescimento das células de uma igreja.

O G12 no início tinha a mesma estrutura, mas com diferenciais. Além da célula, cada líder deveria formar seu grupo de discípulos, ou seja, pessoas que ele trataria e acompanharia mais de perto. Essas pessoas eram escolhidas a dedo, na igreja ou nas células e passavam a responder espiritualmente a este líder, este sendo sua cobertura espiritual. E todos os líderes da igreja respondem ao pastor da igreja, tendo ele com sua cobertura.

Além disso o G12 trouxe uma visão de crescimento espiritual como uma Escada, chamada Escada do Sucesso, que consistia em 4 propósitos:
GANHAR - CONSOLIDAR - DISCIPULAR - ENVIAR

Em Ganhar, o líder evangelizava alguém e mantinha os primeiros contatos
Em Consolidar, o líder continuava acompanhando a pessoa até que o evangelizado entre em um célula e comece a congregar na igreja
Em Discipular, o líder começava a ensinar a Palavra e orientar a pessoa nos primeiros passos
Em Enviar, o líder verificava o nível de maturidade e quando já fosse a hora, liberaria a pessoa para fazer o mesmo, evangelizar alguém, e repetir o processo.

Isso libera um potencial multiplicador que dá um crescimento rápido a igreja, pois consideremos que uma pessoa faça essa escada com outra pessoa  repita o processo anualmente. Então teremos:

ano 1 = 2 pessoas (o líder e o evangelizando)
ano 2 = 4 pessoas ( o líder evangeliza uma nova pessoa, o evangelizado uma outra pessoa)
ano 3 = 8 pessoas (assim por diante)
ano 4 = 16 pessoas
ano 5 = 32 pessoas
ano 6 = 64 pessoas
ano 7 = 128 pessoas
ano 8 = 256 pessoas
ano 9 = 512 pessoas
ano 10 = 1024 pessoas.

Imagine uma igreja com 100 membros e cada um realizando este processo. O que muitas igrejas levavam 10 anos pra conseguir as igrejas no G12 começaram a alcançar com 3 a 5 anos.

Basicamente é isso. Agora, o problema é que no início, quando este método surgiu, pela empolgação e resultados, se dizia que era a única Visão de DEus !! A única correta e que dava frutos. Por conta disso, igrejas se dividiram, pastores diziam nos púlpitos que só no G12 é que realmente tinham se convertido, e um monte de outros exageros que não convém aqui mencionar.

Mas hoje, uma década depois, todas as igrejas entendem que o G12 é apenas um método, como qualquer outro, e não é a única visão de Deus.

Bem, mas indo ao cerne do problema, a grande questão controversa no G12 é o famoso "Encontro com Deus".

O Encontro foi idealizado pelo Cesar Castellanos, na Colômbia, como um retiro espiritual, onde a pessoa fica 3 dias sendo ministrada na Palavra de Deus, em vários temas importantes e necessários para sua vida com Deus. Temas como Salvação, libertação, adoração, oração, Hábito na leitura da Palavra, Cura interior, etc.
Este encontro a princípio foi estabelecido para os novos convertidos, assim que chegassem na igreja, já passariam no Encontro, para assim serem tratados.

A questão é que o Renê Terranova, um pastor de uma igreja em Manaus, foi a um destes encontros e achou maravilhoso. Adaptou algumas coisas e trouxe para o Brasil, implantando em sua igreja o G12 e o Encontro. Mas suas adaptações não foram todas aceitas, principalmente a questão do voto de silêncio, que pede que os participantes do Encontro não divulguem nada do que aconteceu lá, para que outras pessoas não deixem de ir e ter a sua própria experiência.

Na minha opinião, eu concordo com o voto de silêncio, pelo fato de que se contamos para alguém tudo o que aconteceu em um determinado local ou situação, perde a graça para a pessoa. É como assistir um filme, contar tudo para a pessoa que não assistiu ainda, e depois ela assistir o mesmo filme. Não será a mesma coisa para ela se ela não soubesse de nada. Seria muito mais legal e interessante ela assistir ao filme SEM conhecimento prévio.

Então se alguém vai ao Encontro para ter uma experiência de segunda mão, igual a do outro, é melhor que não vá. Não tem nada a ver com Deus não permitir que se fale, ou que se a pessoa falar o que acontece no Encontro vai cair em maldição. Nada a ver !!

Outro ponto onde existiram exageros é na Cura interior, onde algumas igrejas realizaram regressões, induções de volta ao passado e que realmente introduziram práticas não cristãs nestes Encontros, ao ponto de terem problemas, como pessoas de ordem psicológica em alguns participantes. Mas isso não era em todas as igrejas, e logo que se soube disso, já se repreendeu os líderes destas práticas. 

Agora, trazendo tudo isso para os dias de hoje, a "moda"  e o interesse pelo G12 já passou, como acontece com a maioria das novidades, mas igrejas que estão no G12 continuam fazendo Encontros e discipulando pessoas, e crescendo assustadoramente. Façam uma pesquisa vocês mesmos na Web e vejam se a maioria das igrejas na visão celular não estão com no mínimo 300 membros. Hoje o G12 é apenas mais um dos muitos métodos de crescimento que podem ser utilizados na igreja. Cabe ao pastor e a liderança examinarem e verificarem em suas realidades locais qual é o melhor método a ser colocado em prática. Como todo movimento humano, também teve erros e acertos, e continua seguindo em frente.

Independente do método que se use, o Espírito Santo é que conduz a igreja. Quando o líder tem um relacionamento com o Espírito Santo e segue suas orientações, tudo vai bem.

Discipulado é isso, acompanhamento de perto, auxílio, apoio, ensino, ser de fato uma comunidade, e não apenas pastorear de púlpito e só de domingo à noite, como fazem a maioria dos pastores, inclusive estes que escreveram os artigos e que falam na TV e no Rádio. Estes não sabem nem o nome das pessoas que compram seus DVDs e lêem os seus livros !!

Meu pastor sabia quem eu era e das minhas necessidades, eu sabia quem eram meus jovens e das suas necessidades. Não eram minha propriedade como eu não era propriedade do meu pastor. Apenas ele me discipulava, enquanto eu discipulava outros. Tudo era lindo, perfeito e maravilhoso ? Claro que não ! Problemas, enganos, mentiras, falsidades, acusações, tudo o que existe quando pessoas estão juntas acontecia lá também. Mas por que então gastar tempo, investir em pessoas dessa forma ?? Porque amar pessoas assim ?

Simplesmente porque Jesus fez e nos mandou fazer igual.

É o princípio que o apóstolo Paulo aprendeu e ensinou a Timóteo em II Timóteo 2:2:

"E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros".
PAULO - TIMÓTEO - HOMENS FIÉIS - OUTROS

Entendo que foi assim, passando de um em um, que o Evangelho chegou até nós, aqui no Brasil.

Fiquem na paz

Leandro Silva

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Músicos: ministério ou brincadeira de fim de semana? O músico cristão e a igreja local

autor:
Carlos Sider - Engenheiro e Administrador. Cristão há mais de 20 anos. Atuou como executivo em diversas empresas e hoje é Diretor Geral da Magna Latina, empresa que engloba a Provoice. É casado com Thelma e tem 3 filhos, Ricardo, Marina e Cristina



Não seja conhecido pelas extravagâncias na sua lista de exigências de camarim. Seja um exemplo em como lidar com as necessidades (e os custos) de seu ministério. Não seja apenas conhecido por sua habilidade técnica. Seja exemplo em como usa-la para Deus, sem estrelismos, com seriedade e competência. Não seja conhecido pelas modas que você lança. Seja exemplo pela ousadia com que você fala de Deus e prega e vive Sua Palavra. Não seja conhecido apenas pelo número de pessoas que discordam...



Muito já se escreveu sobre o assunto. Das muitas coisas boas, deixo a tarefa de ser profundo para livros como “O coração do artista”, de Rory Noland,  e “Músico: profissão ou ministério”, de João Alexandre e Luciano Garruti. São páginas de bons conceitos, experiências e vários pontos de vista para que cada um balize os seus.

Aqui tenho a oportunidade e dever de ser conciso. Portanto, nada melhor do que pensar nos 4 pontos que sempre usei para meu próprio consumo pessoal. Três deles saem do exemplo bíblico de Timóteo.
1) A chama do dom de Deus
Dou graças a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa, como o serviram os meus antepassados, ao lembrar-me constantemente de você, noite e dia, em minhas orações. Lembro-me das suas lágrimas e desejo muito vê-lo, para que a minha alegria seja completa. Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe, Eunice, e estou convencido de que também habita em você. Por essa razão, torno a lembrar-lhe que mantenha viva a chama do dom de Deus que está em você mediante a imposição das minhas mãos.2 Timóteo 1:3-6

Paulo o tinha em alta conta. Via em Timóteo a fé autêntica, a vida séria, dons, talentos e capacidades que o faziam seguro de que Deus realmente havia separado o rapaz para uma boa e grande obra.

Você é músico? Ótimo. Conhece a Deus? Melhor ainda. O que Deus quer de você com sua música? Não sabe ao certo?

Tem de haver a chama. E se existe a tal chama do dom de Deus em sua vida, duas coisas acontecem:

a) você sabe que ela existe – é aquele algo em você que não lhe deixa parar. É o  que lhe tira da inércia e faz trabalhar, mesmo sem que alguém peça. É aquele “algo” que você consegue fazer mas sabe que não veio só por estudo e treino. É o que alguns chamam de inspiração. Gosto de pensar que é o “sopro de  Deus”
b) outros percebem que ela existe – talvez não seja sua música que é especialmente boa, mas suas letras, sua voz, sua habilidade instrumental, sua vida, o que e como você fala e faz. Os outros percebem que Deus faz algo em você, e por tabela, também faz algo neles, através de você.
Existem as duas coisas? Ótimo. Grande chance de você ter a tal chama do dom de Deus. Portanto, você tem um ministério.

Mas antes que você se anime e já sonhe com a fama, lembre-se que só em Brasília ministro significa chefão, manda-chuva, poderoso. Na Bíblia ministério significa serviço, trabalho, encrenca, muito abacaxi a descascar.

Também não se anime só porque em sua igreja existe espaço para que você toque ou cante. Banheiros também servem para isso. Não saia por aí procurando por palcos para cantar. Siga a chama do dom de Deus na instrução de onde e o que ministrar; onde e a quem servir, ajudar, trabalhar.

Tal como clubes e garagens, igrejas também estão cheias de dublês de músicos. Da mesma forma que bater uma bolinha de fim de semana não faz de você um Ronaldinho, tocar um violão em rodinha de amigos (ou no louvor da sua igreja) não necessariamente diz a você que há um ministério.

Não estou dizendo que só os ‘muito bons’ tem um ministério da parte de Deus. Estou dizendo que ministros tem aquilo que faz os outros perguntarem: “o que ele tem de diferente?”

A chama. O que faz diferença é a chama.


2) Que ninguém lhe despreze...
Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza
1 Timóteo 4:12
Se você realmente tem a chama, e isso não é opinião apenas sua, que ninguém lhe despreze. Nem por ser jovem, nem por ser músico, nem por ser isso ou aquilo. Seja o que Deus lhe separou para ser.
E se começar a haver algum tipo de desprezo? E se alguém começar não dar a devida importância ao que você faz?

Bem primeiramente volte ao item 1 e veja se os outros realmente reconhecem que você tem a chama. Ah... e não valem sua mãe nem suas tias. Gaste mais tempo com o espelho e com amigos verdadeiros que sejam capazes de dizer o que precisa ser dito. Esta análise deve ser feita sempre, mesmo que você já esteja na estrada há muito tempo. Não custa nada, e faz um bem danado.

Aliás, colecione estes bons amigos. São raros, mas existem. São preciosos, mas  são de graça. Mas não são nem puxa-sacos nem fãs. São em geral chatos, construtivamente críticos. A medida em que uma certa fama e reconhecimento surge (e isso não é ruim, não; é só escorregadio...), eles lhe ajudam a manter os pés no chão, e o trem nos trilhos.

E se mesmo assim, vencida a etapa anterior, seguir havendo desprezo, desrespeito, discordância?

Bem, saiba que sempre vai haver. Todo e qualquer ministro (servo) de Deus encontra oposição em seu trabalho, de uma forma ou de outra. Por que Paulo disse isso a Timóteo? Ora, porque havia desprezo por ele ser jovem! Paulo o estava consolando, e o incentivando a seguir em frente, a vencer o desprezo.

Desprezo vai haver. Lide com ele, lembrando-se sempre que Deus não o despreza, nem você deve se desprezar.

E como se faz para lidar com este desprezo?


3) Seja um exemplo
Na forma como você procede, na forma pela qual a Palavra é seguida em sua vida, na pureza de seus atos e intenções, no amor e afinco com que você trabalha. Enfim, seja um exemplo de alguém que tem a chama do dom de Deus acesa dentro de si.

Não seja conhecido pelas extravagâncias na sua lista de exigências de camarim. Seja um exemplo em como lidar com as necessidades (e os custos) de seu ministério.

Não seja apenas conhecido por sua habilidade técnica. Seja exemplo em como usa-la para Deus, sem estrelismos, com seriedade e competência.

Não seja conhecido pelas modas que você lança. Seja exemplo pela ousadia com que você fala de Deus e prega e vive Sua Palavra.

Não seja conhecido apenas pelo número de pessoas que discordam de você. Seja exemplo em como você lida e respeita seus opositores. Viva em voz alta.

Não seja conhecido “pelos panos quentes” que sua gravadora/produtora tem de usar para abafar suas molecagens, suas farras, adultérios, desvios morais, etc. Seja um exemplo de vida, e siga com autoridade em seu ministério.

Não seja conhecido pelos respeito que você exige. Seja exemplo, pelo que sua esposa e seus filhos atestam que você é em casa.

E se mesmo assim continuar havendo desprezo, desrespeito, etc? Ora, volte ao item 2, talvez ao 1, e a resposta não estiver lá...


4) Busque sua Cafarnaum
Todos falavam bem dele, e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de seus lábios. Mas perguntavam: "Não é este o filho de José?" Jesus lhes disse: "É claro que vocês me citarão este provérbio: 'Médico, cura-te a ti mesmo! Faze aqui em tua terra o que ouvimos que fizeste em Cafarnaum' ". Continuou ele: "Digo-lhes a verdade: Nenhum profeta é aceito em sua terra. Asseguro-lhes que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu foi fechado por três anos e meio, e houve uma grande fome em toda a terra. Contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, senão a uma viúva de Sarepta, na região de Sidom. Também havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; todavia, nenhum deles foi purificado - somente Naamã, o sírio"
Mateus 4:22-28
Sei que soa pesado. Pode soar arrogante virar as costas e buscar outro caminho. Mas se você passou assume diante de Deus a responsabilidade de suas convicções e a seriedade de seu ministério, não fique insistindo em Nazaré. Trabalhe onde Deus lhe abre as portas, e saiba entender e aceitar quais Ele fecha.

Muito mais do que um ato de desagravo, aprendí a ler este texto como uma recomendação de não ficar insistindo com quem não quer lhe ouvir, nem ficar dando murros em pontas de faca.

Mas cuidado! Sua Cafarnaum não está onde estão seus fãs. Cafarnaum está onde Deus indica. Lembre-se que nenhum dos grandes profetas da Bíblia foi um campeão de audiência. Elias, Eliseu, Jeremias, Isa
ias viviam como que falando sozinhos, pois poucos estavam dispostos a ouvi-los. E eles seguiram servindo. E hoje são lembrados por isso.

É realmente preciso “procurar Cafarnaum”? Há horas em que é preciso, sim. Principalmente quando estamos em lugares onde interesses e personalismos reinam soltos. Há muitas igrejas por aí cheias disso, onde líderes, pastores e até músicos lutam entre si para se tornarem os donos do show de cada domingo.

sábado, 1 de outubro de 2011

PRECISAMOS DESESPERADAMENTE DE UM AVIVAMENTO


SALMO 127: 1 e 2

INTRODUÇÃO: Em um relacionamento que está começando, a paixão é essencial. Dá vida, cor e sabor ao relacionamento. Até as pequenas e insignificantes coisas são importantes e notadas como coisas boas. Tudo é bonito, azul e perfeito. Não se pega no pé um do outro por qualquer coisa e a coisa mais importante para nós é a outra pessoa.
Quando já estamos juntos há muito tempo, se não mantivermos a paixão, as pequenas e insignificantes coisas tornam-se pedras de tropeço. Brigas e discussões começam a ser constantes e os erros e imperfeições são notados com mais frequência.

Somos a igreja, a noiva de Cristo. Ele é o noivo. No início da conversão e de qualquer início como igreja, a paixão por Deus e sua obra nos contagia de tal forma que não ligamos para os pequenos detalhes e imperfeições. Pensamos apenas no objetivo.
Mas quando a paixão por Cristo esmorece, esfria, tudo e todos estão errados. As críticas passam a ser frequentes e o que é mais importante ou é deixado de lado ou tentamos fazer do nosso jeito.
Por isso precisamos desesperadamente de um AVIVAMENTO. Que nos devolva a paixão e a alegria de fazer as coisas para Deus.

Na história da igreja, Deus sempre interveio com ondas de avivamento, que vieram e moveram homens e mulheres de Deus a serem novamente apaixonados por Jesus e se importarem com aquilo que Deus se importa. Adorar de forma espontânea e viva e ganhar vidas para Cristo. Igrejas frias e engessadas foram abrasadas pelo fogo do Espírito. Crentes mornos foram aquecidos pela fornalha ardente de Deus.

Quais são os sintomas da falta de avivamento ?

1-) ADORAÇÃO MECÂNICA
            Adorar a Deus deve ser o centro de nossa vida. Quando esta atividade começa a ficar pesarosa, difícil e chata, precisamos de um avivamento.
- Salmo 73:13 e 14 - Salmo de Asafe - Está adorando no Templo, mas com um espírito errado. Precisava urgentemente de avivamento, o que acontece no verso 25 e 26.
- Adoração como estilo de vida - Se a nossa vida não tem adoração, nossa adoração não tem vida !!
- Quando cantamos as letras das músicas sem pensar em seu significado. Quando ouvimos a Palavra de Deus, mas a esquecemos na porta da igreja, quando oramos contra as pessoas ao invés de orarmos a Deus, precisamos urgentemente de um avivamento.

*Ilustração - Participação em um evento de 24 horas de louvor - Intensidade quebra a adoração mêcanica.

Avivamento traz uma vida de adoração espontânea e viva, alegre e contagiante


2-) FALTA DE HUMILDADE E SUBMISSÃO
Zc 4:6 - Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor.
 
- Quando queremos resolver tudo do nosso jeito, com nossa força, está faltando avivamento.
- Quando queremos que nossas idéias prevaleçam as dos demais, toda hora, falta avivamento.
- Ser humilde é aceitar que não sabemos de tudo, não podemos fazer tudo e precisamos uns dos outros. Seja na igreja, em casa, na família, no emprego.
- Quando eu não tenho ninguém acima de mim e não vejo ninguém capaz de me ensinar as coisas na vida e não me sento para ouvir e concordar com alguém, falta avivamento.
- Os grandes avivamentos do passado trouxeram humildade aos crentes e submissão aos líderes e pastores.
*Ilustração - CRUZADAS BILLY GRAHAM - Mobilização de todas igrejas e pastores em prol da cruzada.

Avivamento traz humildade e submissão e desejo de servir e de não aparecer.

3-) COMUNHÃO E CRESCIMENTO ESPIRITUAL LIGADO A FÓRMULAS
Atos 2:42 a 47 - ...o Senhor ia acrescentando os que iam sendo salvos

- Doutrina dos apóstolos - PALAVRA
- Partir do pão - COMUNHÃO
- Orações

- Quando o simples prazer de ler e ouvir a Palavra de Deus e o desejo de orar tempos de qualidade ao Senhor desaparecem, falta avivamento.
- Em troca disso, muitos tem substituído a Palavra por pregações da moda; oração por campanhas de 7 ou 9 dias, adoração por cds de grupos do momento.
- Quando usamos muletas para andarmos na presença de Deus, falta avivamento.

Avivamento traz desejo ardente por ler a Palavra e orar desesperadamente ao Senhor

4-) ORGULHO
I Co 3:6 e 7 - Deus é que dá o crescimento

- O Orgulho é o pecado que fez Lúcifer se tornar Satanás. Um querubim ungido se tornou o adversário da humanidade, por causa do orgulho.
- Quando brincamos com o orgulho e não damos toda a glória a Deus, falta avivamento.
- Achamos que somos alguma coisa e que por nossa causa as coisas acontecem. Mas nem Paulo, nem Apolo eram alguma coisa, mas DEUS é que dá o crescimento, é que é o mais importante. Tanto na igreja como na nossa vida.
- O orgulho também se evidencia quando há dureza de coração. Quando não há quebrantamento, o orgulho impera e falta avivamento.
- Avivamento traz quebrantamento e derramar de toda nossa vida perante o Senhor.
*Ilustração - Avivamentos do passado levavam milhares a se prostrarem e declararem que são pecadores e que precisavam de arrependimento e quebrantamento.

CONCLUSÃO
- Apocalipse 2:4 - Lembra-te de onde caíste, arrepende-te e volta a prática das primeiras obras...

As primeiras obras de um artista são sempre as melhores. A liberdade, autenticidade e paixão que tinham no início foram esquecidas com a fama e a pressão de repetir o sucesso da primeira vez.

- Deus não precisa de nossa perfeição, porque Ele é perfeito
- Deus não precisa de nossa santidade, porque Ele é santo
- Deus não precisa de nossa sabedoria, porque Ele é onisciente
- Deus não precisa de nossas obras porque dele por ele e para ele são todas as coisas
- Deus não precisa de nosso dinheiro porque Ele é o dono do ouro e da prata

Deus precisa de nossa paixão por Ele. Intensa e despretensiosa paixão por Ele, Ele e apenas Ele.

Quando estamos apaixonados por Cristo, a nossa perfeição, a santidade, a sabedoria, o trabalho e o nosso dinheiro são todos ofertados ao Senhor e somos usados por Ele.

Vamos pedir desesperadamente por um Avivamento !! Ele ouvirá dos céus e derramará !!


Paz,


Pr. Leandro Silva

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mais Coca-Cola do que Guaraná?



Autor: Augusto Guedes é sulamericano, brasileiro, um dos fundadores e diretor-executivo do Instituto Ser Adorador (ISA), pastor, empresário, e participa de uma comunidade de discípulos de Jesus em Fortaleza-CE


Somos a terra do Guaraná, mas se chamarmos o garçom e pedirmos um suco de laranja, desde que não natural, provavelmente virá uma coca-cola, ou melhor, mais um produto coca-cola. Confira da próxima vez na caixinha ou garrafa, e verá!
Algo bem parecido acontece com a nossa música ou, porque não dizer, com o nosso meio chamado de cristão evangélico, que na nossa pátria amada recentemente mudou para “gospel”.
Outro dia fui assistir a um musical por brasileiros que, no meio da apresentação só faltou alguém gritar... “praise the Lord!”. Todas as músicas eram importadas, a forma de se apresentar, as vestes, o jeito de falar, as imagens produzidas no telão, as ilustrações... “tem neve caindo lá fora...” em pleno verão brasileiro. Muitas vezes até aquilo que é produzido por nativos revela serem estes cativos de estilos ou elementos musicais de fora, na maioria, da terra do Tio Sam.
Por que será que na terra da bossa e do frevo, durante tanto tempo a igreja os tratou como doença contagiosa que deveria ser evitada, assim como o pecado? Por que é admissível trocar presentes trazidos por Santa Claus (Papai Noel) ao redor de um pinheiro enfeitado na manhã de natal, mas dançar uma quadrilha do nosso folclórico São João não o é? Pior que isso só a desgraça, ou, melhor dizendo, a falta de graça, em se achar que há algo mais espiritual num determinado estilo ou jeito de fazer e ser.
Por favor, não me entendam mal! Gosto de músicas estrangeiras, mas nem todas, é claro. Curto Keith Green, Petra, Michael W. Smith, Jack Hayford, Graham Kendrick, Twila Paris, Bob Fitts, entre outros. E por que não lembrar dos belos hinos tradicionais de Fanny Crosby? Muitos, dentre outros, me edificam até hoje!

Admiro o investimento exemplar, com o dinheiro verde que traz a expressão “In God we trust”, em missões ao redor do mundo; tenho amigos norteamericanos, convivi de perto e aprendi com vários missionários estrangeiros; reconheço o fruto do trabalho de tantos que se doaram para que o nosso Brasil brasileiro conhecesse Jesus, desde os primeiros como o escocês Robert Kalley (Igreja Congregacional), o norteamericano Ashbel Green Simonton (Igreja Presbiteriana), ou os suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg (Assembléia de Deus), até alguns mais recentes e até contemporâneos como Haroldo Heimer e Ary Bollback (Palavra da Vida), Donald Phillips e Paul Overholt (Mocidade para Cristo), o casal William e Rena Butler (Colégio Quinze de Novembro), o holandês Frans Leonard Schalkwijk, o boliviano filho de norteamericanos, Russel Sheed, e George Theis (Palavra da Vida), que de forma pessoal investiu na minha caminhada com Jesus. E o que dizer do fruto, inclusive musical, do trabalho de Jayme Kemp, treinando equipes missionárias de jovens que utilizavam a música como meio (VPC), além do seu trabalho com famílias (Lar Cristão)? 
Certamente cada um trouxe consigo bagagens culturais, mas o maior problema está em nós mesmos, que antes de cada jogo da nossa seleção de futebol canta “ó pátria amada, idolatrada, Salve! Salve!” e idolatra quase tudo que vem de fora. É a igreja que tem em sua declaração de missão a valorização da cultura nacional e lança um CD com apenas uma música de autor brasileiro; é o programa musical do culto de domingo que não traz nenhum ritmo nosso e muitas vezes nenhum dos nossos autores; é a livraria que vende bem aquele DVD, produto nacional, porque tem cara e jeito de importado; é o congresso que ganha um upgrade de valorização por ter uma atração internacional.
Há algum tempo, ouvi de um ministro de louvor brasileiro a idéia impensada, precipitada, herética e absurda de que os estrangeiros de um determinado país sabem louvar melhor. Nesse caso, só ironizando com uma oração... Senhor, tem misericórdia! Por favor, salve! salve! Isso sim é extravagante! Pior ainda é constatar que nem todos conseguem sequer enxergar isso. Uma das conseqüências é, por exemplo, uma congregação de brasileiros que não consegue sequer acompanhar com palmas um cântico em ritmo de afoxé, como por exemplo, “Viva Chama” de Jorge Camargo. Aliás, provavelmente nem sabe que ritmo é, e se tomar conhecimento talvez não queira mais cantar pelas associações feitas. Se desejar, confira da próxima vez, se estiver na lista de cânticos do domingo, é claro!
Mesmo parecendo desgastado ou enganosamente inapropriado o assunto, valem a pena as perguntas: o que estamos fazendo com a nossa música brasileira? O que está acontecendo com a nossa igreja brasileira? Por que será que para a desenvolvermos necessitamos de um método importado? Iniciamos um “trabalho” e logo procuramos nos associar a alguma instituição de fora, que desenvolve algum modelo, sistematiza algo de alguma forma, e, muitas vezes, desde que reproduzamos o seu método, paga a conta. Nesse caso, deixa de ser igreja para ser mercado, talvez franquia, ou qualquer outra coisa do mundo dos negócios, da indústria da fé, do pecado ou interesse do homem, e não das coisas do Espírito de Deus. 
Quando a igreja brasileira irá conseguir celebrar com o frevo ou xote, como o faz com um rock ou com uma música judaica? Quando irá conseguir contemplar ao som de uma bossa, como o faz com uma balada lenta? É como viver numa grande floresta tropical e não desfrutar do alimento saudável e natural de todas as deliciosas frutas que estão ao redor, disponibilizadas pelo próprio Criador, porque simplesmente só se consegue enxergar e desejar, não a manga, a banana, a tangerina, o açaí, o cupuaçu, o taperebá ou o guaraná, mas sim o cramberry, o blueberry, o grapefruit, a amora ou a amarena que só tem condições de aqui chegar muito bem embaladas ou congeladas.    
Em nosso meio, tem muita gente boa fazendo música brasileira e que a igreja brasileira precisa conhecer melhor! Podemos fazer uma lista enorme!
Quanto ao refrigerante, ironicamente, ao escrever este texto, tenho uma coca zero à mesa, ao lado do computador, mas nunca deixando de apreciar um saboroso guaraná.
Que o Bondoso, que está acima e independe de toda e qualquer cultura, continue sendo misericordioso para conosco, brasileiros de pequena fé.

http://www.cristianismocriativo.com.br
fonte: 

sábado, 10 de setembro de 2011

ONDE ESTÃO OS JANIRES DE HOJE ?

Por:  Antognoni Misael
Sempre que dou uma pesquisada na nossa música cristã de hoje em busca de algo novo tenho sempre a impressão de encontrar “mais do mesmo”. É sério! Não bastasse as centenas de comunidades ‘estilo louvor’, os famosos globais da Som Livre, a panelinha da MK – na ressalva, claro, da turma alternativa que se mantém na linha do Elo, Logos, VPC, João Alexandre, Jorge Camargo e todos dessa vertente – sinto bastante falta de gente criativa, irreverente e de peito aberto para enfrentar as engrenagens desse mundão. Então  parei um pouco e pude me perguntar “onde estão os 'Janires' de hoje”?


Não sei vocês, mas sinto muita falta de artistas evangélicos que formem opinião pra essa imensa juventude do "gospel"; que provoquem a cabeça e mentalidade juvenil promovendo nessa gente uma adoração com entendimento. Noto que é tão comum ver muitos 'fãs' lotando shows e gravações de DVD’s da turma gospel, mas que, quando confrontadas com a dura realidade da Igreja e do Brasil, apenas reproduzem os atos e discursos “proféticos” dos seus ícones sem que se portem de forma inteligente diante do mundo e das pessoas. Então quando ouço os discos do Grupo Rebanhão e/ou Banda Azul (ambas de idealizadas por Janires) tenho a sensação de que retrocedemos.


Volto a me perguntar: “onde estão os 'Janires' de hoje”? Onde estão os que ironizam os políticos corruptos e os edônicos comerciais da TV? Onde estão os que parodiam os filmes e imbecilizam as novelas? Cadê os 'Janires' que falam das realidades, de sonhos, fracassos, frustrações, do pecado e da miséria, mas sem nunca esquecer de revelar o fulgurante contraste da estonteante luz, a indizível graça e a paz de Jesus Cristo? Gente, chega de 'astro Gospel' fazendo arquivo confidencial no Faustão e recebendo homenagem no Raul Gil


Recordo que o Janires não era bem visto pelo "clero" evangélico da época. Era rejeitado pela roupa, cabelo, jeito de falar e seu estilo de música. Certa vez ao promover um evento em praça pública em São Paulo no intuito de tocar um rock pra evangelizar a thurma descrente, foi surpreendido pelas lideranças de algumas igrejas evangélicas as quais (sob inspiração da ditadura) proibiram que seus membros presenciassem aquele louvor em via pública. Gente, quando julgamos pela aparência perdemos a oportunidade de nos surpreender com as essências das pessoas - os que julgavam o Janires realmente não o conhecia - ele era um exemplo vivo de cristão autêntico. 


Num congresso de louvor que estive presente na cidade de Campina Grande-PB, ouvi do grande Paulão (do Grupo Logos) a curiosa história do dia em que o encontrou em um evento evangélico. Ele descreveu que viu um cara que se vestia bem diferente, roupa meio jogada, parecendo um hippie, com uma mochila de lado, sentado na escadaria do prédio e lendo um livro; ao achar aquela aparência fora dos padrões da época relutou em não julgar, e quando foi notado pelo próprio Janires, este rapidamente se levantou, ofereceu a paz do Senhor e um forte abraço no Paulo CésarPaulão revelou que nos olhos daquele jovem via-se alegria e amor pelas pessoas; e aquele livro que o Janires  atenciosamente lia na escada era uma Bíblia bastante gastada e cheia de anotações.


Janires era intenso. Em plena época de ditadura no Brasil, não se conformava com a repressão militar e as injustiças. Quando integrante do Rebanhão, mostrou sua crítica em "Casa no céu": "Lá não terá vizinho reclamando o aumento da gasolina""Lá não terá buraco no meio da rua", "Lá não terá trombadinha nem trombadão desrespeitando os 80km/h fugindo da poluição". Às vezes direcionava sua insatisfação aos próprios evangélicos. Na música "Etc e tal" disse:"Embaixo da ponte as pessoas roubando e matando... em cima da ponte...crentes tranquilamente se achando no direito de ficar descontentes com Deus, não comprou carro novo não”... Na sua composição mais conhecida, "Baião", fez uma análise da situação social do planeta: "Sem Jesus Cristo é impossível se viver nesse mundão, até parece que as pessoas estão morando no sertão, é faca com faca, é bala com bala, metralhadoras e canhões, até parece que a faculdade só tá formando lampiões... e o dinheiro anda mais curto do que perna de cobra”...


Pelo que li e ouvi daqueles que viveram próximo Janires, descobri que ele não andava ansioso com a vida, não se apegava a fama e a bens materiais. Quando morreu ficaram de legado apenas algumas roupas e seus equipamentos musicais. Um ex-integrante do Rebanhão, Paulo Marotta, confidenciou o seguinte :
"Janires não era um homem comum. Ele não se preocupava em casar, constituir família, arrumar um bom emprego, comprar isso ou aquilo, essas coisas que têm tanta importância para nós. Vivia do que produzia. Sua música, seu artesanato: camisetas e impressos em silk-screen. Frequentemente recebia ofertas, às vezes muito boas, mas sempre achava alguém que precisasse mais do que ele daquele dinheiro. Assim como recebia, dava generosamente".

Janires Magalhães Manso iniciou sua carreira no fim da década de 1970 com o Grupo Rebanhão, após gravar quatro discos com o Rebanhão, deixou a banda e foi para Belo Horizonte, lugar onde conheceu um novo time de músicos e juntamente com eles formou a Banda Azul com a qual gravou o disco Espelhos nos Olhos em 1988, porém morreu em um catastrófico acidente automobilístico, quando voltava do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, antes do lançamento do disco.
DISCOGRAFIA DO REBANHÃO: http://bandarebanhao.blogspot.com/p/discografia.html

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ministração em Guarulhos - Medley "Eu vejo a Glória" e "Toda sorte de Bençãos"

Amados,

Segue abaixo a última ministração do Cântico Novo na Igreja Primitiva Evangélica de Guarulhos, do meu amigo Pr. Amarildo. Foi um tempo bom estar ali com os irmãos daquela igreja.

Curta !

domingo, 28 de agosto de 2011

REEVANGELIZAR É PRECISO !!


“Vós sois meus amigos se fazeis o que vos mando” – João 15:14


Uma coisa eu tenho pensado nestes últimos tempos. Que evangelho é esse que estamos vendo e ouvindo ? De onde raios ele saiu ?

Ao pregar por igrejas e dar aulas em vários lugares tenho recebido perguntas de alunos e conversado com pessoas em igrejas que me falam de um evangelho que eu não conheço a procedência.

De onde vem essa idéia de que se eu pecar contra o Espírito Santo eu não tenho mais perdão, então posso ir para o mundo e pecar a vontade porque não tem mais jeito pra mim ?

De onde tiraram que só através de participar de programações, semana após semana, em um local estaremos seguros e garantiremos um lugarzinho no céu ?

Porque igrejas não tem dado mais ênfase na questão do sexo antes do casamento, e jovens namorados e noivos estão tendo relação sexual adoidado, inclusive dentro da casa dos pais e dizem que seus pastores não acham isso pecado ?

Onde está a humildade e a mansidão dos servos de Deus ? Onde estão os crentes com verdadeiro coração de servo, para servir sem querer nada em troca, investir suas vidas, dinheiro, tempo e projetos em pessoas para que a glória seja de Deus ?

Quem inventou esta “carreira cristã” que temos em nosso meio, onde a pessoa começa de obreiro, vira cooperador, diácono, evangelista, presbítero, pastor, bispo, apóstolo e etc ? Só faltam os cargos de querubim e vice-Deus !!

E não estou nem citando os evangelhos da prosperidade, da “fé inteligente”, da determinação, do judaísmo dentro da igreja, das ofertas de R$ 900,00, dos 7 minutos para meia noite, do copo com água, e etc e etc.

O texto acima diz que Jesus nos considera amigos, mais próximos, chegados dele, quando o obedecemos. A igreja Brasileira está obedecendo a Jesus ? É só dar uma lida nas bem aventuranças (Mateus 5, 6 e 7) e o capítulo 9 de Lucas que fica claro que esquecemos quem é o verdadeiro dono e proprietário da igreja. Nestes textos vemos o perfil do Reino de Deus, o caráter do discípulo, e a prática que devemos realizar na igreja.

Frente a isso, eu não tenho dúvidas de que para a igreja brasileira hoje só tem um jeito: a Reevangelização !!

É isso mesmo. Não tem mais jeito para a igreja brasileira. Onde estamos é um lugar sem volta. Só um avivamento poderoso de Deus para nos transformar e nos reconverter.

É preciso uma reevangelização. Profunda e extensa. Creio que era mais ou menos isto que Lutero pretendia ao afixar as 95 teses na porta daquela igreja.

Eu não pretendo ser um Lutero, mas creio que é necessário afixar algumas teses aqui, como decretos que devem ser urgentemente praticados em nossa igreja. Aqui vão alguns deles:


1-) Que todos os líderes e pastores sentem no banco para serem discipulados. Que tenham um discipulador sobre si, mais velho e com mais experiência, que acompanhem sua vida e que estes prestem contas de suas vidas;

2-) Que os dons espirituais sejam estudados, descobertos e praticados na igreja. Quem não é pastor que entregue o cargo. Quem é profeta que profetize ! Que se organizem lideranças plurais nas igrejas locais, como a Bíblia cita que em cada igreja nas cidades haviam presbíteros e não um líder apenas.

3-) Que os “apóstolos” auto-denominados façam como realmente um apóstolo faz. Abram igrejas, plantem princípios, estabeleçam líderes locais e saiam !!! Recomecem tudo novamente em outro lugar;

4-) Que os “missionários” que só querem ir de igreja em igreja sem projetos concretos e sem uma igreja local que os envie e que seja o referencial, voltem para o banco e aprendam a fazer missões do jeito bíblico;

5-) Que os levitas entendam que levitas somos todos os crentes. O sacerdócio de todos os crentes é um legado da reforma Protestante, que resgatou este princípio. Ministério de música é uma função apenas e não é desculpa para não fazer nada na igreja.

6-) Que os crentes em uma igreja local cresçam na graça e no conhecimento da Palavra através de discipulado com líderes mais maduros, e que se reúnam em grupos pequenos para praticar a comunhão e o ajudar uns aos outros. A celebração maior em um local deve ser o ponto máximo da semana, mas o dia a dia é no grupo pequeno, apoiando, orando, aconselhando, advertindo, ajudando uns aos outros.

7-) Que acabem os programas de rádio e TV que não tem condições de se manterem no ar. A mídia deve ser utilizada para pregar o evangelho, mas ela tem preço. E a igreja não pode ser extorquida em nome de um pretenso ministério que não se mantém. Se Deus chamou Ele vai suprir. Se não, que feche !! O evangelho não está preso a rádio e TV;

8-) Não para a cobrança de cachê, em hipótese nenhuma. Oferta de amor nos cultos e eventos deve ser a prática. Despesa com transporte e viagem é uma coisa, exigência de R$ 5.000,00 para “adorar” ou “pregar” em um culto ou evento é outra completamente Diferente;

9-) A fama é desnecessária para o cristão. A estrela da manhã é JESUS, não somos nós. Se quisermos reconhecimento, recebamos aquele que vem unicamente de DEUS. Uma geração de Joãos Batistas se faz necessária hoje. Que os ministérios que assim se comportem sejam interrompidos e colocados de banco, para aprenderem mais da Palavra de Deus.

10-) Que o ensino da Palavra de Deus, a Adoração e a urgência de Missões em cada igreja local sejam os assuntos principais dos planos e propósitos de uma igreja. O que passar disso seja considerado em segundo plano.

11-) Que o púlpito seja apenas para pregar a Palavra de Deus e somente isso. Quem usa o púlpito para dar recados, quem quer pastorear só de púlpito e não quer se envolver de verdade na vida dos membros, que volte para o seminário, reaprenda a Hermenêutica e a homilética e que aprenda a amar a igreja e a Palavra e não o púlpito.

Muitos outros pontos podem ser incluídos neste decreto. Quem sabe você não tenha alguma sugestão ?

Mas de uma coisa eu sei: Reevangelizar é preciso !! Urgente !

Pr. Leandro Silva