Bem Vindos

Amados


Este é nosso novo endereço na web.

Para dúvidas, sugestões, convites, mande um e-mail para:

leviartisa@gmail.com

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Música evangélica?



Por Gerson Borges pastor evangélico, poeta/musico e educador


Tem muita coisa boa nisso tudo que temos visto e OUVIDO por aí... E tem muita coisa (para mim) absolutamente desnecessária, descartável, lixo religioso mesmo, sem medo de soar arrogante e presunçoso. Quem quiser me descartar que o faça. Pode. Deve. Mas não preciso argumentar ou provar nada: peguem e ouçam. Falo de um ponto de vista teológico-espiritual (conteúdo bíblico, coerência com o histórico ensino bíblico cristão, reformado e evangélico), de um ponto de vista estético (melodias óbvias, harmonias do tipo ctrl+c, crtl+ v, letras de mau gosto, ou seja, as fórmulas repetitivas dos clichês, clichês e mais clichês).



É: o BUSINESS tomou conta e as gravadoras seculares apostam no "Gospel" como a salvação da bancarrota fonográfica na era da pirataria e do download ilegal. "Você adora, a Som livre vende". Argh… Ricardo Barbosa está certíssimo: "Quem define o que cantamos no domingo são os executivos das gravadoras".



Essa semana, Hans Kung me acordou com um soco: "Será que tudo isso é "Cristão"? Só se for em um sentido tradicional, superficial, falso (…) nada disso é "Cristão" no sentido mais profundo, verdadeiro, original da palavra. Nada disso é verdadeiramente cristão: nada tem a ver com Cristo, em cujo nome se baseia". (Por que ser cristão hoje?, Ed Verus, p. 21).



Parafraseando, nada disso, esse mercantilismo, essa mc donaldização do culto comunitário, esse louvor fast food, essa droga de música e essa música-droga, ópio do povo (basta ver quem são os principais consumidores desses cds, dvds e shows…), isso NÃO É MÚSICA EVANGÉLICA. Tudo o que for genuinamente evangélico tem de dar na forma e no conteúdo UMA BOA NOTÍCIA. Da parte de Deus.



Isso, essa música banal, não tem (a) Beleza, isso não tem (a) Verdade. Isso não anuncia a Graça de Deus e o Deus da Graça, isso não está a serviço e a favor dos valores do Reino de Deus, isso não prega Jesus Crucificado, isso não pastoreia e edifica a sua Igreja. Isso é coisa de Mamom, é "dança ao redor do Bezerro de Ouro" (Eugene Peterson).


Música (e arte) Evangélica deveriam trazer consigo SABEDORIA. Isso, arte-sabedoria, foi magistralmente sintetizado por Harold Bloom: "esplendor estético, força intelectual e as nossas necessidades de beleza, verdade e discernimento". (Onde encontrar a sabedoria?, Ed. Objetiva, p. 13).



Encontro essa sabedoria nos Salmos, nos hinos protestantes, das letras esplêndidas de Guilherme Kerr, Sergio Pimenta e Stênio Marcius.



Música (e arte) Evangélica deveriam trazer consigo POESIA. Poesia é susto, invenção, novidade genial, artimanha e engenhosidade criativa. Poesia, saibam os senhores, é muito mais que rimas. Poesia é olhar a vida com olhos de criança, olhos de Deus: "Talvez o amor e a natureza foram desde muito cedo as jazidas da minha poesia", escreveu Pablo Neruda (Confesso que vivi - memórias, Ed. Difel, p. 12).



Poesia evangélica? Adélia Prado responde:



"Pensava assim:



Se a cama for de ferro e as panelas,



o resto Deus provê:



é nuvem, sonho, lembranças. "



(Terra de Santa Cruz, Ed. Record, p. 43)



Eu sei que corro perigo aqui. Por isso recorro a Ferreira Gullar: " Não pode nenhum poeta - nem ninguém ter a pretensão de estabelecer regras e rumos para a poesia (…) a produção do poema é absolutamente impossível de prever-se. " ( Sobre arte, sobre poesia, Ed. José Olympio, p. 157 ) Mas que a poesia da canção Evangélica requer a leveza, a originalidade e a profundidade das Parábolas de Jesus, poemas de ouro, maravilhas teológicas e literárias, ah, isso requer e não tem conversa. Encontro essa poesia nas letras subversivamente cristãs de Gladir Cabral e Paulo Nazareth ( Crombie ).



A verdadeira Música Evangélica é PARA A IGREJA E ( sobretudo ) PARA O MUNDO, A CULTURA. Pode(ria) e deve(ria) ser cantada, entoada à boca grande em todo e qualquer lugar. É como as palavras do Eclesiastes, O Livro de Jó, as Doxologias de Paulo: poemas. Verdade de Deus, tesouro do Homem. Pode ser bíblica sem citar a Bíblia? Pode. Deve. Precisa! Feito o livro de Ester, um livro cujo autor não cita Deus, a oração " como artificio literário que visa a ressaltar o fato de que Deus é quem controla é dirige coincidências aparentemente insignificantes ", como sacou Raymond Dillard ( Bíblia NVI de estudo, Ed. Vida, p. 793 ) Palavrantiga, que banda maravilhosa! Qualquer um um pode ouvir Carlinhos Veiga, Roberto Diamanso, Carol Gualberto, Jorge Camargo, Diego Venâncio , Glauber Plaça…



A verdadeira Música Evangélica é TRINITÁRIA : dialoga, convida, respeita o outro, compartilha, convida à Comunhão, sai do Eu, vai pro Nós ou insiste no Eu-Tu, como nos ensinou Martim Buber, filosofo judeu. A música que ouço por aí se dizendo evangélica " formulou , nas palavras sempre surpreendentes de Eugene Peterson, " uma nova trindade, que define o ’ eu ’ como o texto soberano para a vida (…) Pai, Filho e Espirito Santo são substituídos por uma trindade pessoal , muito individualizada , composta por meus desejos santos, minhas necessidades santas e meus sentimentos santos ". ( Maravilhosa Bíblia, Ed. Mundo Cristão, p. 47 ) Ju Bragança, Tiago Vianna, Elly Aguiar, Silvestre, Denis Campos me convidam a adorar ao Pai por meio do Filho no poder do Espírito!



A verdadeira Música Evangélica é, como toda arte, pequena ou grande, popular ou erudita, uma DÁDIVA. Sim, " toda obra de arte é uma doação, não uma mercadoria. As obras de arte existem simultaneamente em duas economias: a economia do mercado e a economia da doação. (…) uma obra de arte é capaz de sobreviver sem depender do mercado, mas quando não há doação não há obra de arte (…) a arte que importa para nós - a arte que toca o coração, que enleva a alma, deleita nossos sentidos, essa obra é sempre recebida como um presente. " ( Lewis Hyde, A dádiva: como o espírito criador transforma o mundo, Ed. Civ. Brasileira, p. 13,14 )



Sim, meus caros e afetuosos amigos, eu quero ( continuar a ) fazer Música Evangélica. Será que me enquadro nesse parâmetros que a minha consiência e integridade me apontam? Poderemos resgatar das ruínas esse adjetivo tão precioso, enfiado na lama dessa industria religiosa?



(P.S. A lista acima é minha. Faça a sua e poste aqui, que tal o exercício?)




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Breve panorama - Visão de células, g12 e afins

Sempre pensei que é bem prático o conselho da Bíblia em I Tessalonicenses 5:21 - "Examinai todas as coisas, retei o que é bom". 

Ou seja, se temos inteligência e condições para ler, ouvir, assistir ou mesmo participar de algo, com olhar crítico, mas desarmados de qualquer preconceito ou ponto de vista, no final vamos reter o que é bom, o que achamos que serve para nossa vida e o resto jogamos fora. É como, por explo, vc ler um livro que é meia boca, mas vc tirou algumas lições dele. Então até que valeu a pena lê-lo.




Alguns líderes proibem algumas práticas, dizendo que são do Diabo. Seguindo o raciocínio do que coloquei acima, entendo que o papel do pastor é advertir e avisar daquilo que ele considera o mais correto e bíblico. Agora ele precisa deixar que a pessoa tome a decisão por si mesma e arque com as consequências ou benefícios de determinada atitude. Agora se intrometer na vida da pessoa, sem que ela peça, é um abuso espiritual, um mal que muitos sofrem hoje em dia. Inclusive tem um livro muito bom sobre este assunto, que é um soco na boca do estômago, mas que fala com clareza e pôe do dedo na ferida mesmo. Eu li e recomendo: "Feridos em nome de Deus" de Marilia de Camargo Cesar, da Editora Mundo Cristão.

A Bíblia diz em I Pe 5:1 a 3:(NVI)

Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, como alguém que participará da glória a ser revelada:
Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir.
Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho. 
Sublinhei a parte que quero destacar. A Bíblia diz que os presbíteros, ou pastores (é sinônimo) devem pastorear o rebanho não como se fosse propriedade sua, mas com cuidado e serviço. O Pastor não manda na ovelha, ele orienta e cuida.

Por que estou enfatizando isso ? Para chegar na questão do discipulado.

A grande comissão de Jesus é clara: 
"Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" Mateus 28:19-20

O que é fazer discípulos ? É levar alguém novo, que desconhece as coisas espirituais e levá-lo a um nível de maturidade onde ele possa caminhar sozinho e fazer o mesmo com outras pessoas.

Ou seja, Jesus quer que uma pessoa evangelize alguém, cuide e ensine alguém, acompanhando e ajudando em todas as coisas, até que essa pessoa possa chegar a um nível de fazer o mesmo com outra pessoa.

A Bíblia diz ainda que quando nos convertemos, somos nova criatura (II Coríntios 5:17) e que precisamos de leitinho espiritual como está escrito:
Como crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação (I Pe 2:2)


Então, fazer discípulos assemelha-se a cuidar de uma criança. Existem algumas fases, tanto no crescimento natural como no crescimento Espiritual:

Recém nascido - Novo convertido ou sem compromisso - Precisa de um PAI espiritual
Adolescente - Alguns anos na fé, primeiros passos - Precisa de um amigo/irmão mais velho
Jovem - Pelo menos 5 anos na fé, primeiras experiências - Precisa de um mentor/orientador
Adulto - Maduro na fé, sólidas experiências - precisa de um conselheiro de vez em quando

Agora, porque não se fala muito nisso ? Porque dá trabalho !! Como cuidar e sustentar uma criança, dá trabalho discipular da maneira que Jesus nos pede.

Então a igreja moderna tem substituído o discipulado com suas tradições, campanhas, pregações, ofertas e tudo mais. Dizem que é só fazer isso, ou aquilo e pronto. Só dar a oferta, fazer a campanha tal, dar os 3 passos para a vitória, que Deus se move e resolve o problema.

Mas não é assim que funciona !! Isso é o que tem mantido a igreja como uma maternidade espiritual onde todos os domingos os pastores tem que dar leitinho e mais leitinho, para os crentes bebês de 20 anos na igreja, chorando e esperneando.. Quando já deveriam ser mestres, ainda estão no leitinho !! (Hebreus 5:12)



Em paralelo a tudo isso surge o G12. Um método de crescimento da igreja, que enfatiza 2 coisas: Discipulado e Células.

Quando o g12 surgiu, como o texto explica, na Colômbia, já existiam métodos que trabalhavam com a visão de grupos pequenos, grupos familiares ou de pastoreamento. Existia o método do Paul Yongi Cho, da Coréia do Sul (o primeiro deles) , o método do Juan Carlos Ortiz, da Argentina, e o método do Robert Lay, dos EUA. Estes métodos eram organizados por grupos nas casas, com lideranças locais, regionais e distritais, conforme o crescimento das células de uma igreja.

O G12 no início tinha a mesma estrutura, mas com diferenciais. Além da célula, cada líder deveria formar seu grupo de discípulos, ou seja, pessoas que ele trataria e acompanharia mais de perto. Essas pessoas eram escolhidas a dedo, na igreja ou nas células e passavam a responder espiritualmente a este líder, este sendo sua cobertura espiritual. E todos os líderes da igreja respondem ao pastor da igreja, tendo ele com sua cobertura.

Além disso o G12 trouxe uma visão de crescimento espiritual como uma Escada, chamada Escada do Sucesso, que consistia em 4 propósitos:
GANHAR - CONSOLIDAR - DISCIPULAR - ENVIAR

Em Ganhar, o líder evangelizava alguém e mantinha os primeiros contatos
Em Consolidar, o líder continuava acompanhando a pessoa até que o evangelizado entre em um célula e comece a congregar na igreja
Em Discipular, o líder começava a ensinar a Palavra e orientar a pessoa nos primeiros passos
Em Enviar, o líder verificava o nível de maturidade e quando já fosse a hora, liberaria a pessoa para fazer o mesmo, evangelizar alguém, e repetir o processo.

Isso libera um potencial multiplicador que dá um crescimento rápido a igreja, pois consideremos que uma pessoa faça essa escada com outra pessoa  repita o processo anualmente. Então teremos:

ano 1 = 2 pessoas (o líder e o evangelizando)
ano 2 = 4 pessoas ( o líder evangeliza uma nova pessoa, o evangelizado uma outra pessoa)
ano 3 = 8 pessoas (assim por diante)
ano 4 = 16 pessoas
ano 5 = 32 pessoas
ano 6 = 64 pessoas
ano 7 = 128 pessoas
ano 8 = 256 pessoas
ano 9 = 512 pessoas
ano 10 = 1024 pessoas.

Imagine uma igreja com 100 membros e cada um realizando este processo. O que muitas igrejas levavam 10 anos pra conseguir as igrejas no G12 começaram a alcançar com 3 a 5 anos.

Basicamente é isso. Agora, o problema é que no início, quando este método surgiu, pela empolgação e resultados, se dizia que era a única Visão de DEus !! A única correta e que dava frutos. Por conta disso, igrejas se dividiram, pastores diziam nos púlpitos que só no G12 é que realmente tinham se convertido, e um monte de outros exageros que não convém aqui mencionar.

Mas hoje, uma década depois, todas as igrejas entendem que o G12 é apenas um método, como qualquer outro, e não é a única visão de Deus.

Bem, mas indo ao cerne do problema, a grande questão controversa no G12 é o famoso "Encontro com Deus".

O Encontro foi idealizado pelo Cesar Castellanos, na Colômbia, como um retiro espiritual, onde a pessoa fica 3 dias sendo ministrada na Palavra de Deus, em vários temas importantes e necessários para sua vida com Deus. Temas como Salvação, libertação, adoração, oração, Hábito na leitura da Palavra, Cura interior, etc.
Este encontro a princípio foi estabelecido para os novos convertidos, assim que chegassem na igreja, já passariam no Encontro, para assim serem tratados.

A questão é que o Renê Terranova, um pastor de uma igreja em Manaus, foi a um destes encontros e achou maravilhoso. Adaptou algumas coisas e trouxe para o Brasil, implantando em sua igreja o G12 e o Encontro. Mas suas adaptações não foram todas aceitas, principalmente a questão do voto de silêncio, que pede que os participantes do Encontro não divulguem nada do que aconteceu lá, para que outras pessoas não deixem de ir e ter a sua própria experiência.

Na minha opinião, eu concordo com o voto de silêncio, pelo fato de que se contamos para alguém tudo o que aconteceu em um determinado local ou situação, perde a graça para a pessoa. É como assistir um filme, contar tudo para a pessoa que não assistiu ainda, e depois ela assistir o mesmo filme. Não será a mesma coisa para ela se ela não soubesse de nada. Seria muito mais legal e interessante ela assistir ao filme SEM conhecimento prévio.

Então se alguém vai ao Encontro para ter uma experiência de segunda mão, igual a do outro, é melhor que não vá. Não tem nada a ver com Deus não permitir que se fale, ou que se a pessoa falar o que acontece no Encontro vai cair em maldição. Nada a ver !!

Outro ponto onde existiram exageros é na Cura interior, onde algumas igrejas realizaram regressões, induções de volta ao passado e que realmente introduziram práticas não cristãs nestes Encontros, ao ponto de terem problemas, como pessoas de ordem psicológica em alguns participantes. Mas isso não era em todas as igrejas, e logo que se soube disso, já se repreendeu os líderes destas práticas. 

Agora, trazendo tudo isso para os dias de hoje, a "moda"  e o interesse pelo G12 já passou, como acontece com a maioria das novidades, mas igrejas que estão no G12 continuam fazendo Encontros e discipulando pessoas, e crescendo assustadoramente. Façam uma pesquisa vocês mesmos na Web e vejam se a maioria das igrejas na visão celular não estão com no mínimo 300 membros. Hoje o G12 é apenas mais um dos muitos métodos de crescimento que podem ser utilizados na igreja. Cabe ao pastor e a liderança examinarem e verificarem em suas realidades locais qual é o melhor método a ser colocado em prática. Como todo movimento humano, também teve erros e acertos, e continua seguindo em frente.

Independente do método que se use, o Espírito Santo é que conduz a igreja. Quando o líder tem um relacionamento com o Espírito Santo e segue suas orientações, tudo vai bem.

Discipulado é isso, acompanhamento de perto, auxílio, apoio, ensino, ser de fato uma comunidade, e não apenas pastorear de púlpito e só de domingo à noite, como fazem a maioria dos pastores, inclusive estes que escreveram os artigos e que falam na TV e no Rádio. Estes não sabem nem o nome das pessoas que compram seus DVDs e lêem os seus livros !!

Meu pastor sabia quem eu era e das minhas necessidades, eu sabia quem eram meus jovens e das suas necessidades. Não eram minha propriedade como eu não era propriedade do meu pastor. Apenas ele me discipulava, enquanto eu discipulava outros. Tudo era lindo, perfeito e maravilhoso ? Claro que não ! Problemas, enganos, mentiras, falsidades, acusações, tudo o que existe quando pessoas estão juntas acontecia lá também. Mas por que então gastar tempo, investir em pessoas dessa forma ?? Porque amar pessoas assim ?

Simplesmente porque Jesus fez e nos mandou fazer igual.

É o princípio que o apóstolo Paulo aprendeu e ensinou a Timóteo em II Timóteo 2:2:

"E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros".
PAULO - TIMÓTEO - HOMENS FIÉIS - OUTROS

Entendo que foi assim, passando de um em um, que o Evangelho chegou até nós, aqui no Brasil.

Fiquem na paz

Leandro Silva