Bem Vindos

Amados


Este é nosso novo endereço na web.

Para dúvidas, sugestões, convites, mande um e-mail para:

leviartisa@gmail.com

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Quero ganhar o Troféu Promessas

Amados,

Texto ácido, sensacional do Zé Bruno, líder da Banda Resgate, uma das bandas referências do Rock Gospel. Hoje é pensador e já se desestevanizou, como disse um amigo meu... É, parece que funcionou mesmo hehehhe


Paz

Pr. Leandro
-------------------------------
Quero ganhar o Troféu Promessas




Atenção seguidores do twitter, irmãos da Igreja e amigos do Facebook, vamos combinar uma coisa:

Eu faço de conta que não pedi nada a vocês, e vocês fazem de conta que não ouviram nada.



Vocês fazem de conta que foi iniciativa espontânea e acessam o site do Troféu Promessas.

Aí vocês votam tipo 50 ou 100 vezes cada um pra fazer de conta que foram muitas pessoas diferentes que votaram em mim.


O Comitê Organizador fica satisfeito porque fez de conta que seu Troféu mobilizou votos de milhões de pessoas, e todo mundo fica feliz!

Eu faço de conta que estou ansioso pelo resultado, mesmo sabendo que outros artistas fazem o mesmo.



Não se esqueçam, todos nós estamos fazendo de conta que nada disso está acontecendo.



Vocês podem, tipo assim, fazer de conta que estão preocupados com minha ansiedade, e até podem mobilizar uma campanha de oração por mim, e Deus...bom...não posso afirmar que Deus faz de conta que ouve...mas tudo bem vai...



Aí então eu recebo o Troféu de "faz de conta", e tento fazer de conta que minha mediocridade nunca existiu.

Aliás posso concorrer com uma música americana, tipo versão em português, e receber o troféu no Brasil fazendo de conta que o compositor americano é tonto...bom...vá lá...americano é tudo tonto mesmo...



Vocês fazem de conta que ficaram espantados com a minha vitória, e fazem de conta que sou uma bênção.

Daí eu dou testemunho dizendo que Deus me honrou, fazendo de conta que eu nunca soube que tudo foi combinado, tipo Lula, e até deixo cair umas lágrimas de "faz de conta"

A Mídia Gospel faz de conta que sou um sucesso, e publica o fato, e eu faço de conta que acredito que sou incrível.

Quem sabe até um programa de auditório me convide pra mostrar o Troféu fazendo de conta que a gravadora não pagou jabá pra eu estar lá...já pensou!

Aí eu digo que até os ímpios estão reconhecendo o valor da música evangélica, e eu faço de conta que foi a minha "unção" a responsável por tal feito.



Coitado só do povo né...que consumirá o meu CD, sem saber do "faz de conta", mas tudo bem...eles são café com leite.

Meu Deus! Vai ser demais!!!!



Nós todos fazemos de conta que nosso mundico gospel é poderoso e que nosso mercado é sério.

Podemos ainda fazer de conta que isso não é idiotice.

Podemos fazer de conta que somos felizes e que isso é um avanço...

Depois fazemos de conta que foi bênção vinda dos céus, e louvamos a Deus em agradecimento, cantando minha música é claro...aquela americana que eu fiz uma versão em português pra concorrer como melhor canção gospel no Brasil, lembra?



Deus, que por sua vez não teve nenhuma participação nisso, não consegue fazer de conta que não viu nossa infantilidade...paciência...

Mas nós que vivemos no mundo de "faz de conta", fazemos de conta que tá tudo certo, afinal de contas esse reino que inventamos é o país das Maravilhas, e nós??...nós somos Alice, é lógico...quer dizer, fazemos de conta que somos, é claro.



Na premiação todos estarão lá; o Coelho branco de colete a Lagarta azul, a Duquesa, a Rainha de copas e o Gato de Cheshire.

O Chapeleiro maluco nos avisará quando for a hora do chá, e a Lebre de março e o Arganaz vão ajudá-lo no cerimonial.

Todos sabem que a Tartaruga é falsa, mas dançam assim mesmo na quadrilha da Lagosta.



Ai meu Deus...será que conseguiremos algum dia correr o risco da simplicidade?



"...difícil é viver a vida assim sem aventura, deixar ser pelo coração...se é loucura, então melhor não ter razão..."



Amigos cantores e artistas, não se ofendam com o humor ácido das palavras de um pobre maluco como eu que faz de conta que é pensador.

Se fiz mal, é fácil resolver o problema...afinal, depois de tanto "faz de conta", basta fazer de conta que eu nunca escrevi nada, e tá tudo certo.


Zé Bruno
fonte: Facebook



terça-feira, 18 de setembro de 2012

Adoradores sem face



Amados,

Já preguei neste texto de II Reis 2, sobre o Tangedor anônimo. Mas o Jorge Russo deu um banho com este texto. Aprecie...

Paz

Pr Leandro Silva
-----------------------------------------------------


Por Jorge Russo





"Ora, pois trazei-me um tangedor. Quando o tangedor tocava, veio o poder de Deus sobre Eliseu". II Reis 3.15



Na versão da NVI diz: "Mas agora tragam-me um harpista". Enquanto o harpista estava tocando, o poder do SENHOR veio sobre Eliseu".



Aqui temos o histórico de um músico desconhecido. Ele só aparece nesse versículo, e nem sequer aparece o nome dele, nem quantos cds já gravou, nem se tocou com Fulano ou Beltrano, nem de qual igreja ele faz parte. Mas o texto mostra que enquanto ele tocava seu instrumento, a presença de Deus veio sobre o profeta, que predisse a vitória de Israel sobre os moabitas, um fato histórico muito importante, mas o profeta sabia da importância de ter um tangedor naquele momento, ele poderia ter chamado um dos famosos, mas foi chamado aquele que ninguém conhecia, mas que quando tocava, Deus não resistia, e comparecia para estar com ele. Hoje vemos gente se promovendo, que já gravou tantos discos, que tocou com "O famoso", que ministrou com "O ungido", que foi guitarrista de "O cara", ou que ministrou diante de milhares de pessoas. Mas tenho certeza que Deus não fica nem um pouco impressionado com a nossa fama diante dos homens.




Eu imagino que aquele tangedor (cujo nome não conheço, nem está registrado), devia estar acostumado com o fato de que quando ele tangia seu instrumento Deus vinha ao seu encontro, imagino também que a casa deste tangedor devia ser constantemente inundada com a presença do Senhor.



Hoje vejo muitas pessoas dizendo que são adoradores sem face, mas no fundo a maioria quer ser reconhecido, e aceito pelos homens, falando de si mesmos. É como um jogo de poder, quem é mais ungido, quem vende mais cd's, quem ministra para mais pessoas. quem faz a musica mais louca, quem faz o culto mais demorado, é a turma dos "famosos detentores do poder de Deus". Temos também o exemplo de Davi, quando ainda não era rei, mas era um tangedor desconhecido e um pastor de ovelhas, que conhecia bem a presença de Deus. Posso imaginar Davi tocando sua harpa no horário de descanso, quando as ovelhas já estavam satisfeitas, no cair da tarde.



Na época, Davi não era conhecido nem popular. Não era o músico da moda evangélica da hora, mas quando ele tocava, mexia com o mundo espiritual. O fato de alguém atrair a presença de Deus é motivo de preocupação no inferno. O diabo também não está preocupado com a nossa fama diante dos homens, mas ele se preocupa quando Deus aparece na área. Se atrairmos a presença do Senhor, vamos fazer com que o diabo saia em retirada.



I Samuel 16.23 "E sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus; vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele."



Se aparecer uma pessoa endemoninhada na nossa frente, o que vamos falar?



- Eu sou "Fulano"! O grande tangedor! Já gravei mais de 20 cds. E toquei no grande congresso diante de 5000 pessoas; só por isso você vai sair seu demônio mal educado! Você não esta vendo quem sou eu?



Provavelmente o demônio ira rir da cara do "Fulano", como aconteceu com os filhos de Ceva:



Atos 19



13. E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.

14. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes.

15. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois?

16. E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.

Atos 19:13-16



O fato deles serem filhos do sumo sacerdote e "usarem" o nome de Jesus não serviu de nada.



O espírito maligno conhecia muito bem a glória de Deus que rodeava Paulo.



Hoje vemos pessoas pegando carona na unção de outros dizendo: "Eu sou musico de "Shavasubias", cujas musicas são ouvidas em todo o Brasil". O demônio vai dizer: "Conheço "Shavasubias", mas você; quem é?"



Mas se estamos habituados o atrair a presença de Deus, provavelmente nem precisemos falar nada, pois o próprio demônio já sabe que somos motivo de preocupação no inferno e procurará ficar longe.



Eu creio que quando Deus comparece ao local, nós, os ministros não precisamos falar que "Ele está aqui", ou "Sinto a presença do Senhor", Ele não precisa de apresentadores de palco para mostrar que Ele chegou.



Existem duas opções o Ele vem ou não vem, não precisamos forçar a barra ou medir a presença de Deus pelo tanto de aplausos ou barulho. Ou Ele vem ou não vem.



Quando o Senhor comparece mesmo ás nossas reuniões, não precisamos anunciá-lo, Ele mesmo se apresenta. Existem muitas, simulações da presença de Deus, fórmulas que já estão até cansativas e sem criatividade, frases repetidas e jargões ultrapassados. Devemos ser mais honestos quando Ele não vem, e dizer: "Irmãos vamos nos humilhar e orar ate que Ele venha, pois Ele está longe deste lugar."



Vamos orar e pedir a Deus que nos esconda e nos livre de toda essa onda de fama e "moda gospel", que é muito barulho e pouco poder, é muito trovão e pouca chuva.



Paz para teu coração.



Jorjão

www.ministeriotrio.com.br

ministeriotrio@gmail.com



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Gospel de rapina - Vamos ter que pagar antes de louvar !!

Amados,

Abaixo um texto que assino embaixo !! Esta é minha opinião também e confesso que estava ensaiando para escrever algo sobre o assunto, porque também recebi uma cartinha deste CCLI.

Eu já decidi faz tempo: Quero ministrar canções que Deus me deu e orientar a igreja a cada dia mais evitar o gospel de hoje e compôr canções ao Senhor !!

O dom da composição existe !! Usemos !!

Paz

Pr. Leandro

---------------------------------------------------



Soube hoje que as Igrejas Cristãs Nova Vida, da qual sou o Bispo Primaz, foram notificadas de que teriam de pagar direitos autorais pela execução de músicas de “louvor” nos seus cultos. Cada uma de nossas igrejas ficaria, assim, responsável por declarar o número de membros e a frequência aos seus cultos, para que fosse avaliado o imposto a ser pago ao Christian Copyright Licensing International (CCLI), sociedade que realiza a arrecadação e a distribuição de direitos autorais decorrentes da execução pública de músicas nacionais e estrangeiras. Por sua vez, o CCLI repassaria o valor devido aos compositores cujas músicas estão cadastradas.




São poucas as vezes em que me vejo sequestrado por um assunto do momento aqui no blog. Tenho como norma pessoal não me deixar levar pelas “últimas”. Já há bastante alvoroço em torno de assuntos efêmeros e não precisam da minha voz para somar à confusão instaurada por “notícias” e controvérsias. Não obstante essa regra que tento seguir, não posso me calar ante esse fato. Já deixei passar algumas horas até que a minha revolta se acalmasse, para que, no seu lugar, pudesse me expressar com clareza e me reportar às Escrituras como regra. Pois, em meio ao transtorno, ninguém se contém e acaba por pecar pelo excesso. Isso não quer dizer que me sinta menos convicto sobre o que tenho a dizer, mas quero realmente trazer uma perspectiva lúcida.



Comecemos pelo que constitui o direito autoral e o porquê da sua existência. Seria justo que alguém lucrasse pelo trabalho, a inspiração e a arte de outro sem que o autor da obra participasse dos lucros? Certamente que não. Cada emissora de rádio, show ou outro tipo de empreendimento com fins lucrativos deve prestar a devida parcela do seu lucro a quem ajudou a produzir essa arte.



Por outro lado, a Igreja é um empreendimento com fins lucrativos? Não – segundo a definição do próprio Estado brasileiro. Ela goza de certos privilégios, na compreensão de que a sua atividade é religiosa, devota e piedosa e, sendo assim, sem fins lucrativos. Que muitos “lucram” em nome da Igreja ninguém duvida. Mas, em termos estritamente definidos pela legislação, não é um empreendimento que tenha como finalidade o lucro.



Louvar a Deus é uma atividade que gera rentabilidade? Também não. Quando cantamos ao Senhor, estamos nos expressando a Deus em sacrifício santo e agradável a Ele (se bem que não caem nesta categoria muitas das músicas que doravante serão objeto de taxação, por decreto-lei). Mas, para manter o fio da meada desta reflexão, suponhamos que as músicas adocicadas, sem fundamento em qualquer real princípio cristão, emotivas e, em alguns casos, passionais (para não dizer sensuais) sejam realmente louvor (algo que tenho tentado ensinar a nossa denominação que não são). Cantar essas músicas traz lucro para a igreja? A resposta é não. A igreja não lucra. Não há um centavo a mais caindo nas salvas porque cantamos uma música de uma dessas cantoras gospel da moda em vez de Castelo Forte. É possível fazer um culto fundamentado apenas nas músicas riquíssimas do Cantor Cristão e da Harpa Cristã (para não falar nos Vencedores por Cristo, cuja maioria das canções não recai sobre este novo decreto-lei).



Esses cantores e essas cantoras têm o apoio de empresários da fé. Homens que também lucram absurdamente às custas da boa-fé de pessoas a quem prometem uma vida de lucro pelo seu envolvimento. Não me surpreende ver a lista de “notáveis” que apoiam essa iniciativa.



Agora, esses cantores que se venderam para emissoras de televisão, que ganham fortunas nas suas turnês “gospel” e pela venda de incontáveis CDs e DVDs, não estão satisfeitos. Querem mais. Querem “enterrar os ossos”. Tornaram-se mercadores da fé, e com essa última cartada, suas máscaras caem por terra. Que máscaras? As que fazem com que acreditemos que eles realmente creem que o culto é para Deus somente. Para eles, a igreja não passa de fonte de lucro. A igreja não passa de um negócio. Sim, porque, por essa ação, afirmam não acreditar que a igreja seja uma assembleia de sacrifício. Para eles, a igreja é uma máquina de dinheiro. Sua eclesiologia é clara. Suas lágrimas de comoção são teatro. Seus gestos de mãos erguidas não passam de encenação.



A despeito do meu repúdio por esse grupo de músicos “cristãos”, fico grato a eles por uma razão. Tenho tentado ensinar a denominação que lidero a ser mais criteriosa na escolha das músicas cantadas nos cultos. Por força da popularidade desses “superastros do louvor” a pressão da juventude e dos músicos da igreja tem sido quase insuportável. Então cantam as músicas sem devocionalidade real deles e delas para o enlevo de pessoas que nem precisavam confessar Jesus para cantá-las com comoção. Graças ao mercantilismo dos tais, vou emitir uma circular para as nossas igrejas em que instruirei todas a pagar os direitos autorais devidos caso queiram insistir em usar as referidas músicas da moda em seus cultos.



Os que não querem fazer parte desse mercado de rapina receberão uma lista compreensiva de músicas que continuam sendo de domínio público, inclusive as que compus e pelas quais nunca recebi nem quero receber um centavo. Graças a Deus, são os bons e velhos hinos que têm conteúdo e substância, confissão e verdadeiro testemunho do Evangelho. Há centenas de hinos antigos que vamos tirar das prateleiras e redescobrir. Podemos aprendê-los e retrabalhá-los para torná-los atuais aos nossos dias, com arranjos interessantes. Músicas escritas por santos e não por crianças. Músicas escritas para a glória de Deus e não para lucro sórdido. Sim, falei sórdido. Pois os atuais já lucraram com o que é legítimo. Agora vão atrás do resto. É um gospel de rapina. Sinto-me na necessidade de tomar um banho, pois essa história me forçou a passear pelo lamaçal onde esses chafurdam para encher a própria barriga – que é o seu deus, afinal.


Que bom que já me acalmei, pois realmente tinha vontade de dizer muito mais.
Na paz,
+W

fonte: http://www.waltermcalister.com.br/site/gospel-de-rapina/




quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Da zona rural de Minas Gerais, as canções de Antonio Cirilo se espalham pelo mundo

Amados,

Abaixo uma entrevista com um dos ministros de louvor que, para mim, destoa de tudo o que é gospel neste Brasil.
Gosto muito dele e tenho TODOS os cds, Dvds e vídeos ORIGINAIS !! Recomendo.
Glória a Deus !!

Paz

Pr. Leandro Silva
---------------------------------------

O menino que sonhava em ser padre viu nas composições e na música a melhor forma de falar de Deus



Homem sério e alegre, casado, pai de dois meninos e uma menina. Escritor, compositor, arranjador, cantor, produtor musical, fundador e líder do Santa Geração, cuja missão é alcançar mais e mais vidas, através da adoração e do ensino da Bíblia. Antônio Cirilo prega que “a música foi criada por Deus para nos confortar, para adorar e reconhecer nosso Pai”. Hoje o menino mineiro é uma referência no âmbito do louvor, adoração e pregação do evangelho. Suas canções foram gravadas em vários cantos do mundo.



Onde nasceu e viveu a infância?



Bom meus pais eram lavradores, nasci e cresci na zona rural do município de Rio Vermelho, Vale do Jequitinhonha, estado de Minas Gerais. Nós mudamos para a capital mineira quando eu era adolescente em busca de vida melhor.



Quais eram os sonhos do Cirilo criança?



Eu queria ser padre (rs), fui coroinha desde pequeno, subia no tijolo “para pregar”. Morava no interior, e ali cresci na presença da música, mas nunca pensei em ser músico. Já estava tudo certo para eu ir ao Seminário Católico e na última semana desisti, meu irmão teve que ir em meu lugar (rs) e lá passou dois anos (rs). Me converti, e como pastor e sempre ministrava louvor, foi nesse cenário que Deus me chamou para levar a adoração a outros lugares.



Por onde passou nesses anos de trajetória?



Bom pelo Brasil quase que todo (rs), mas nas turnês internacionais já fomos a vários países da Europa, também Japão, África do Sul, Estados Unidos, Canadá e alguns países do Oriente Médio.



Como é a preparação do CD?



A nossa única motivação é adorar a Deus e atrair outras pessoas a fazer o mesmo. Quando preparamos um CD, nós imaginamos você dentro do seu quarto com as mãos para o alto adorando ao Senhor Jesus. Geralmente uma pessoa compra uma peça de roupa baseada no seu gosto pessoal. O mesmo acontece com muitas outras coisas. No entanto, no que diz respeito aos CD´s de adoração, não deveria ser assim. Às vezes quando lemos a Bíblia, nem sempre o texto nos agrada diretamente, porém, sabemos que ele é necessário para o nosso crescimento espiritual. Em outras palavras, você sentirá pessoalmente a presença de Deus, se entender que nós não produzimos CD´s para simplesmente ouvir, mas, para adorarmos juntos.



Você considera que o “Santa Geração” tem uma carreira promissora?



Sim, afinal são vinte CD´s, cinco DVD´s. Além do livro “O Arrependimento das Obras Mortas”, e participação em vários outros trabalhos. A música “Poderoso Deus”, que dá título ao quarto CD da Série Santa Geração, é a de maior destaque. Ela tem se tornado um verdadeiro hino entoado por todo o Brasil. A música “Sua Presença É Real” já obteve 1º lugar geral em rádios seculares.


Como se sente como compositor?



Puxa, realizado em Deus. Tenho canções gravadas também em albuns de alguns cantores evangélicos que me pedem inclusive em outros idiomas. O Santa Geração está despontando também no cenário de conteúdo digital, nossas músicas podem ser encontrada no formato ringtone ou truetone para celulares e fulltrack mp3 nos principais sites de comércio de mp3 do mundo, tais como iTunes, cdbaby.com e outros.



Como é ter tantas músicas tocadas em tantos lugares e ver essas músicas transformarem vidas?



É um cumprimento da palavra de Deus, no livro Dele tem escrita nossa vida, existem vários níveis da vontade do Pai para nossas vidas. É a vontade de Deus que nos acessa. Há 12 anos estava na fila de um bebedouro e uma mulher me disse: “Deus vai te usar para gravar CDs com músicas que iriam mudar o coração, a mente e o comportamento das igrejas no Brasil e no mundo”. Eu nunca tinha saído do país naquela época. Duas semanas depois sonhei com a canção: “Jesus quero ficar contigo, eu quero ser teu amigo...” e aí foi. Então vejo que Deus apenas me usou como instrumento para cumprir sua Palavra.




E a família como fica?



É uma questão de disciplina, a maioria dos pais hoje são “ausentes”. O pedreiro trabalha o dia todo. Então você negocia com os filhos em ter bons momentos quando estamos juntos. Negocio a quantidade, nunca fico muito tempo sem dar atenção a eles, tem o dia deles, minha vida é bem organizada, então separo um tempo específico para ouvir o que eles têm a dizer, fazer o que eles gostam de fazer.


De tantas, qual a música preferida?



A canção “Poderoso Deus”, com certeza, afinal ela já cruzou fronteiras. Já transformou muitas nações, já cheguei no “mundo” árabe e vi as pessoas cantando na língua delas. Fui visitar certa vez os Estados Unidos na Igreja Americana e o pessoal estava cantando em inglês a música. É uma canção que transcende a nacionalidade, sem dúvida o poder de Deus.

fonte: http://pibnet.com.br/pib/index.php?option=com_k2&view=item&id=950:antonio-cirilo&Itemid=178