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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mundanismo na Igreja


Amados,
Mais uma paulada  do meu mentor, Pr. João Antônio de Souza Filho
Divirtam-se.
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Dezembro de 2012

Permita-me invadir sua página de relacionamento. Afinal, a maioria dos amigos aqui me solicitaram que queriam fazer parte de minha página!
A cada dia fico mais impressionado em como os prazeres do mundo estão minando a vida dos irmãos e roubando o que deveria ser oferecido a Deus. Se algum mártir da igreja ressuscitasse e visitasse a terra nesses dias e pudesse ouvir o que se fala, comenta e se assiste; e visse quais as coisas que ocupam o coração e a mente do povo de Deus diria: Esta não é a igreja de Jesus Cristo.
Como pastor e conectado às redes sociais, ligado o tempo todo on line para poder pastorear e contatar os irmãos – percebo pelas mensagens e conversas o quanto o mundo sutilmente penetrou na igreja. São comentários sobre idas aos estádios, a shows musicais de grupos não cristãos, a peças teatrais e a divertimentos mundanos.
Os templos dos deuses são mais frequentados pelos membros da igreja dos que os “templos” de Deus. (Sei muito bem que o verdadeiro templo são os membros do corpo de Cristo, e o não o prédio). Não quero me assemelhar a Tertuliano, um dos pais da igreja que escreveu “Espetáculos” mostrando como no terceiro século a igreja já havia se desvirtuado de seu principal objetivo, ser povo de Deus.
 
 1. Os grandes estádios de futebol são agora o templo do deus do futebol. Recentemente com a inauguração da Arena Grêmio em Porto Alegre, um estádio de primeiro mundo percebi como a agitação tomou conta dos crentes nas redes sociais. Semelhantemente os torcedores do Internacional, os cristãos frequentadores de igreja adoram mais seu time que a Deus, e ambas as torcidas preferem ir a um jogo de futebol a um culto da igreja.
 
2. As torcidas de todos os times de futebol do Brasil – incluindo os crentes em Cristo Jesus – vibram mais por seus times do que pela salvação em Cristo Jesus. Expressões de “eu te adoro” são ouvidas nos estádios de futebol, e cada dia menos ouvidas na igreja.
 
3. Nas mensagens sociais os membros das igrejas – pelo menos os meus seguidores – postam mensagens de apoio a shows do mundo pop e sabem na ponta da língua as músicas internacionais dos cantores de rock, mas não os hinos da igreja.
 
4. Os crentes gastam mais com entradas para shows mundanos do que com ofertas para a expansão do reino de Deus. As peças teatrais – com ingressos caríssimos – são mais apelativas aos membros abastados da igreja do que os cultos de domingo a noite.
 
5. E que dizer das festas de fim de ano? Elas refletem bem como anda a igreja. Os crentes aderiram ao demônio do Papai Noel que roubou a cena do Natal de Cristo, e vê-se o “velhinho” ornando as portas e janelas das casas dos irmãos. Este velhinho demoníaco criado por Satanás para abafar a mensagem da encarnação não deveria jamais entrar nos lares cristãos.
 
6. Acrescente-se a essas coisas o espírito mundano que tomou conta até mesmo das férias das famílias cristãs. Para muitos, o tempo de férias é de desligamento total de tudo o que diz respeito a igreja; tempo em que tudo é permitido. Parece que a vida da igreja só retorna depois do carnaval. E tem igrejas que cancelam programações no verão.
E este espírito do mundo sutilmente está roubando o amor a Jesus Cristo. Sim, porque quando as coisas do mundo ocupam o primeiro lugar é sinal de que Jesus Cristo já não é o Primeiro em nossas vidas.
 
7. Percebi o quanto isto se tornou verdade num jantar da ADONEP anos atrás. Ora, participei de jantares e cafés da manhã nos Estados Unidos na década dos anos de 1970 em que, depois do jantar e do café havia pregações com ministrações de salvação, cura e enchimento do Espírito Santo. Mas, as reuniões daqui – que estão definhando – se tornaram passarela de moda, glamour e reuniões frias em que o Espírito Santo não tem oportunidade alguma de se manifestar para fazer a obra que lhe compete. Não existe mais diferença entre um almoço do Lyons ou do Rotary com os jantares da ADONEP.
 
8. Não estou me posicionando contra festas ou programações culturais na igreja – afinal o Espírito Santo usa as culturas para glorificar a Jesus – mas contra o espírito do mundo que aos poucos vai tirando Jesus de cena e colocando no palco outros deuses que são indiretamente adorados. Toda programação da igreja, sejam peças teatrais, danças e quaisquer manifestações cujo holofote não foca em Cristo está sob suspeita de mundanismo.
 
Entre esses “deuses” que hoje são adorados estão alguns cantores pop de shows gospels, além de pregadores rasos especializados em tocar as emoções das pessoas. O leitor sabe a que me refiro: O mundo sutilmente foi entrando nas programações da igreja, na mente e no espírito dos crentes deixando as reuniões mais divertidas e agradáveis, e Jesus deixou de ser Senhor e Rei. Aliás, ele é Senhor e Rei apenas nos cânticos e da boca pra fora.
Quando o Filho do Homem voltar encontrará fé na terra? Sim. Encontrará muita fé, mas uma fé diluída, pervertida e destituída da verdade.
Até a próxima!

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