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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Levitas: Mãos à obra

Amados,

Mais um soco na boca do estômago, do meu mentor, João de Souza Filho.

Paz,

Pr. Leandro
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Existe uma ideia corrente de que os músicos e cantores das igrejas são levitas separados para Deus. Num artigo à parte procuro desmistificar essa idéia ainda tão prevalecente no meio evangélico.


Pois aqui na restauração do culto a Deus e na reconstrução do templo nos dias de Josias, bisneto de Ezequias – o filho de Ezequias, Manassés que governou Judá durante 52 anos bagunçou com o reino e desfez tudo o que seu pai havia estabelecido na cidade – os responsáveis pela construção e reparo do templo são levitas! Até mesmo os levitas “peritos em instrumentos músicos” supervisionavam a obra.



Desmistificação do levita moderno (2 Cr 34.12-13).
“Os homens procederam fielmente na obra; e os superintendentes deles eram Jaate e Obadias, levitas, dos filhos de Merari, como também Zacarias e Mesulão, dos filhos dos coatitas, para superintenderem a obra. Todos os levitas peritos em instrumentos músicos eram superintendentes dos carregadores e dirigiam a todos os que faziam a obra, em qualquer sorte de trabalho. Outros levitas eram escrivães, oficiais e porteiros” (vv.12-13).

Músicos que só querem chegar na hora do culto para tocar e cantar devem ser lembrados dessa verdade! Eles podem superintender outras tarefas da igreja. Podem cuidar dos porteiros, dos diáconos, lecionar para as crianças e até cantar no grupo de louvor.



Não imagino como os músicos e até mesmo os pastores conceberam a ideia de que músicos existem só para tocar seus instrumentos durante os cultos, e ainda gostam de ser chamados “levitas”, porque acreditam que são separados por Deus para a difícil tarefa de tocar, cantar e dirigir os louvores da igreja.



Sempre argumentei contra essa nomenclatura sacerdotal, mas precisava de uma base bíblica ainda mais clara, até que me deparei com o texto acima: Os levitas músicos eram também superintendentes da reconstrução do templo! Então, aí está o desafio: Se você crê que é um levita, mãos à obra! Porque, naqueles dias, apesar desses levitas serem peritos na arte de tocar instrumentos, estavam de mangas arregaçadas superintendendo a reconstrução do templo, ou trabalhando como escrivães, anotadores em pranchetas etc.



Meus pastores, a solução para a carência de pessoas para fazerem limpeza do templo ou salão, para consertar os cabos e fios do sistema de som; para tirar a poeira dos bancos e das cadeiras, para limpar os banheiros está na equipe de levitas! Você agora possui uma boa base bíblica, porque, já que querem todos ser levitas, que trabalhem como faziam os levitas do Antigo Testamento!

No meu novo livro O Livro de Ouro do Ministério de Louvor, (www.z3ideias.com.br) mais uma vez desmistifico essa classe especial que a igreja neopentecostal criou e inventou não sei com base em quê!


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Cinco principais arrependimentos de pacientes terminais

Amados,

Li este texto e achei muito interessante. Reflitam sobre a vida agora, enquanto dá tempo.

Paz

Pr. Leandro
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Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bonnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.




Para analisar a publicação, o Hospital de Albert Einstein convidou a Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do centro médico – que comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos arrependimentos levantados pela enfermeira americana. Confira abaixo.



1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim

“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.



“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica.



“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.



2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto

“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.



“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma.



“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.



3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos

“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.



“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”.



“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.



4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos

“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica.



“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”.



“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.



5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz

“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.



“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica.



“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.



Dica da especialista

“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo para fazê-las”.



“Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”.



De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.

FONTE: http://www.carlosbezerrajr.com.br/blog/?p=475

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Os novos corruptos gospels

Amados,

Pr. João de Souza Filho, é meu mentor pessoal e me ajuda muito em minha caminhada cristã. Não só com seus livros mas com seus conselhos.

Abaixo um texto sem comentários dele, assino embaixo tudo o que ele diz, afinal aprendi muito sobre esta área com o próprio.

Paz

Pr. Leandro
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Confesso que depois de quarenta e sete anos de ministério e de haver escrito seis livros na área de louvor – e os que me conhecem me têm como precursor da mudança litúrgica da igreja brasileira – o que em parte é verdade – estou desiludido com os rumos que tomaram os cultos de nossas igrejas e o surpreendente desvio dos cantores gospels brasileiros.






Escrevi em 1985 O Ministério de Louvor da Igreja e depois a trilogia completa com Louvor e Edificação da Igreja e Ministério de Louvor: Revolução na Vida da Igreja. Depois veio Formando Verdadeiros Adoradores, Deixem Soar os Tamborins, Cântico ou Mantras o que estamos entoando em nossos cultos e, por fim encerrei a série de livros sobre louvor com O Livro de Ouro do Ministério de Louvor, prêmio excelência “Areté” 2011, escolhido como o melhor livro de liderança. Ainda tenho o Livro de Ouro dos Poemas e Cânticos da Bíblia, esperando alguma Editora querer publicar.



O tema de louvor, da vida dos dirigentes de culto, da vida dos cantores foi amplamente tratado nesses livros. Inclusive a questão dos cachês altos e do espírito de Balaão que os cantores incorporam com extrema facilidade.



Vezes seguidas denunciei através de meus artigos os descaminhos que tomaram os cantores da igreja brasileira. Fiquei dois anos em silêncio desde meu último manifesto, mas cada vez que me deparo com a alta soma cobrada pelos grupos gospel – e sei quais os que ainda não se corromperam, fatia que diminui a cada ano – tenho que falar, isto é, escrever. A única arma que tenho é escrever. E por haver escrito artigos em que denuncio a venda de dons e os ministérios balaônicos já não sou mais convidado para encontros grandiosos de adoração e louvor em que alguns cantores comparecem, e nem faço questão de comparecer, se bem que ainda participo de seminários de treinamento de líderes.



Fico imaginando certas letras de cânticos, como “faz chover” – que sempre imaginei chuvas de bênçãos, como se propõe nos hinários – mas que se subtende sejam chuvas de dinheiro; geração de Elias, de Samuel, geração deste e daquele, mas que em nada os cantores imitam na vida os personagens que entoam tão bem. Pois essa geração de Elias mais se parece a Balaão; a geração de Samuel mais se parece a de Eli e seus filhos e assim por diante. Investigue o patrimônio dessa gente e você se surpreenderá! É até caso para o Ministério Público.



Devo dizer que algumas melodias e letras são lindíssimas; fáceis de cantar, inspiradoras, mas quando examino o quanto o cantor cobra para cantar tais canções o único parâmetro que tenho para medi-lo está em Amós: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene” (Am 5.23-24). O único que fez uma letra e cantou com sinceridade este texto foi Don Moen em que confessa o que Deus diz a ele: Music fits good on you! A música lhe cai muito bem! Mas, quando você entoa suas melodias fecho os ouvidos para não ouvi-las, porque a sua vida não condiz com o que você canta. Mais ou menos assim, diz a letra em inglês que nunca foi traduzida para o português.



Que adianta cantar sobre os profetas que não se corromperam, se os cantores que assim entoam já se corromperam eles mesmos, aumentando cada vez mais seu cachê chegando a preços absurdos? Essa denúncia também me afeta financeiramente, porque como não imponho preço para pregar nas conferências, certos pastores acham que eu não me alimento, não vou para o aeroporto de táxi, e que tudo é de graça quando se trata de pregar a palavra de Deus.



Pois bem. Decidi que não mais comparecerei em shows gospels! Não compactuo com os cachês altíssimos que os grupos gospels recebem. Também não suporto o som excessivamente alto e o espírito de show nas celebrações.



Faça uma comparação entre o ministério da pregação da palavra e o ministério dos cantores gospels, se é que se pode comparar os dois ministérios! O pregador gasta horas preparando seu estudo, orando, tem a responsabilidade de ser o porta-voz de Deus; de alcançar o coração das pessoas com a mensagem divina; depois ora pelas pessoas, aconselha, liberta e, acaba enfrentando dois problemas: Congregações que não suportam ouvir uma pregação bíblica, porque tem coceiras nos ouvidos; e pastores que não sabem honrá-los com uma oferta de amor digna de sobrevivência por uma semana.



Sim, o cantor também se desgasta ensaiando, mas deveria ser mais disciplinado na sua vida de integridade com Deus e com o povo! E os pastores que convidam tais cantores são cúmplices dos pecados deles.



Anos atrás optei por ser pregador da palavra de Deus e não cantor e não me arrependo, só que hoje me dou conta de que incorro no pecado de comparar o desgaste do ministério; e o fato de que aos 66 anos de idade preciso trabalhar doze horas por dia revisando e escrevendo livros e preparando pregações para ter o que comer durante a semana, enquanto os cantores gospels tiram num fim de semana valores que oscilam entre cinco e setenta mil reais! O leitor acha justa a cobrança tão alta de cachês? Não? Mas, gosta de ouvir as músicas deles!



E pior, conheço pregadores que para fazerem re-té-té, usar a neurolinguística e emocionar as pessoas – e o povo e os pastores gostam desse divertimento – também acumulam um patrimônio invejável!



O leitor imaginará que estou frustrado, nada disso. Não estou frustrado com o ministério, pois Deus me honrou permitindo-me escrever 37 livros, muitos deles conhecidos em todo o Brasil e exterior. Estou tranquilo com minha consciência, certo de que nunca defraudei ou roubei – como fazem os cantores roubando ao povo – ganho meu sustento dignamente, mas estou frustrado com os rumos que tomaram a igreja brasileira; com a desvalorização do ministério da palavra em detrimento de divertimento gospel nas igrejas. Os homens de Deus que conheço e que são profundos conhecedores da palavra de Deus não vivem nababescamente como os cantores gospel; são homens que sabem honrar o chamamento divino. A maioria dos cantores que são famosos nesta nação – nem todos, é claro – venderam-se ao sistema, inclusive os que cantam sobre os profetas que se corrompem; eles mesmos corrompidos!



Hoje, vivem-se como nos dias de Jeremias, em que as pessoas têm coceiras nos ouvidos; que preferem adorar a rainha dos céus (sim, as rainhas gospel brasileiras); que ouvem os profetas falsos (cantores gospels), e se deleitam no conforto de suas casas.



Que Deus tenha misericórdia de nós!

Pr. João de Souza Filho

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O fogo arderá continuamente sobre o altar, não se apagará

Amados,

Aqui uma palavra que ministrei para a Liderança estes dias.
Precisamos colocar lenha em nossa fogueira a cada manhã !!

Paz

Pr. Leandro
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Levíticos 6: 8 a 13




“O fogo arderá continuamente sobre o altar. Não se apagará”

- O ofício do sacerdote todos os dias

- Princípios que podemos aprender:

1-) É ordem do Senhor – “Dá ordem...”

- Recebemos tantas ordens no dia a dia

- Respondemos aquelas as quais damos prioridade



2-) É para toda nossa casa – “...A Arão e seus filhos”

- Assumir o princípio de família sacerdotal

- Nossa casa é o nosso primeiro ministério



3-) É para vivermos em consagração – “...despirá..lugar limpo”

- Sem contaminação – tirar de vez de nossa vida

- Cuidados e atenção são necessários

- Paremos de priorizar horário e formas. Levemos o tempo necessário para nos consagrar ao Senhor



4-) É contínuo – “...acenderá lenha nele a cada manhã”

- Perseverança ! Continuidade ! ânimo !

- Vencer a carne e levantar cedo a cada manhã

- Se esforçar atrás de lenha a cada dia. Como se produz lenha?



Conclusão: Adquirindo Entendimento espiritual

Holocausto – Oferta Queimada

A oferta deveria ser toda queimada, até as cinzas.

- Leva tempo,dá trabalho e o resultado não aparece

O cheiro da fumaça deve ficar em nós

Mas o aroma suave sobe aos céus e é agradável ao Senhor

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O altar da Babilônia



Amados,

Segue a última mensagem da série que preguei na IBINE.: DERRUBANDO OS ALTARES QUE BLOQUEIAM A NOSSA ADORAÇÃO.

Paz

Pr. Leandro

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O altar da Babilônia – João 2:13 a 17 e Mateus 21:12 e 13




Introdução:

O povo de Israel era escravo no Egito e aprendeu ofícios como agricultura e fundição em ferro e ouro.

Depois foi cativo na Assíria e aprendeu artes da guerra e misturou sua língua com outras, formando o Aramaico, língua popular na época de Jesus.

Depois foi cativo da Babilônia, onde além da idolatria aos deuses estranhos, Israel aprendeu algo que perdura até hoje: O comércio. Os babilônicos eram exímios em comércio e quando o povo de Israel volta a terra prometida, traz na bagagem os conhecimentos adquiridos e as idéias para novos negócios.

Desde que o mundo é mundo, o comércio é uma necessidade. A lei da demanda diz que se existe algo para vender, é porque existe alguém para comprar. Necessitamos de coisas, utensílios, comida, roupas, peças, serviços, etc. E tudo isso tem seu preço.

Os comerciantes são pessoas que vivem do comércio. Compram ou fabricam para vender e quanto mais clientes conseguem, mais dinheiro recebem, pois o objetivo é o lucro. Então os comerciantes são os primeiros a identificar oportunidades para vender. Os nichos de mercado, ou filões, como se diz, são descobertos por comerciantes bem informados, antenados com sua época e com ambição suficiente para trabalhar muito e vender.



CONTEXTO HISTÓRICO: Jesus purifica o templo 2 vezes.

Evangelho de João – no início do ministério

Evangelho de Mateus – Na semana santa – última semana de Jesus na terra



Cambistas no templo: Trocavam as moedas pagãs e não perfeitas, pelas moedas aceitas no templo, para que as pessoas pudessem ofertar.

Vendedores de animais: Vendiam animais para os sacrifícios, como ovelhas, novilhos e pombinhas para os viajantes e judeus que não traziam seus próprios sacrifícios

- Isto estava previsto em Deuteronômio 14:24 a 26

- O comércio em si não tem nada de pecaminoso. É uma atividade necessária e útil.

- No mundo existem práticas cruéis para o comércio e o lucro injusto

- A lei da Oferta e da Procura diz que se há algo escasso no mercado, e a procura por um determinado produto aumenta, os comerciantes podem então pedir qualquer preço que será pago.

- Ao contrário, se um produto está em demasia no mercado, o vendedor precisa abaixar o preço se quiser vender e conquistar um cliente.

- Em situações críticas, onde os produtos não podem ser vendidos pelo preço que desejam, os comerciantes escondem a mercadoria, até que o problema passe, ou então destrói o produto, para se dedicar a outro negócio mais vantajoso.

**Ilustração: Crise da Laranja: Destruição de plantações de Laranja porque os EUA não querem mais comprar do Brasil.



** no caso do templo, as moedas pagãs eram trocadas com um valor inferior a que realmente valiam.

** Os sacerdotes rejeitavam a maioria dos animais que os viajantes levavam, e indicava que fossem comprados animais sem defeitos com os vendedores. Estes mesmos animais rejeitados eram depois revendidos como animais “puros e sem defeito”. Criaram assim um monopólio onde lucravam com a ignorância e a demanda dos compradores.

**Ilustração: Filme “A virada” – vendedor de carros usados nos EUA que tradicionalmente são pessoas que enganam para poder lucrar com carros defeituosos.

- Então a ganância, a avareza e a ambição sem medida criam um altar de adoração no coração destas pessoas. O Altar da Babilônia – o Altar do comércio.

- Este altar não dá espaço para nenhuma outra atividade. A pessoa só pensa em dinheiro e mais dinheiro.

- I Timóteo 6:10 – “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males e alguns nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”.

- O dinheiro é um excelente servo, mas um péssimo senhor.

- Por tudo isso é que Jesus se irou e expulsou os comerciantes do templo.

COMO DERRUBAR O ALTAR DA BABILÔNIA ?

Por que Jesus expulsou por 2 vezes os comerciantes do Templo de Deus ?



1-) SENTIU INDIGNAÇÃO PELA FALTA DE TEMOR A DEUS – João 2:15

- Jesus trançou um Azorrague, um chicote de cordas que era usado para punir condenados.

- Expulsou todos do templo: Os que vendiam, os animais e os que compravam.

- Virou as mesas, desfazendo todo lucro. Imagine a confusão e a correria.

- Todos correram por medo de apanharem e pela ira que Jesus demonstrava.



- Somos adeptos da política da boa vizinhança. Queremos estar bem com tudo e com todos. Queremos que ao falarem de nós, falem bem.

- Por isso nos falta a indignação !! Por vezes vemos algo errado ou uma situação que não está completamente correta e nos calamos.

- Deus vê todas as coisas. Principalmente na casa dEle ! Como podemos nos acomodar e ficarmos mornos em nossa tarefa de ser Sal da terra e luz do mundo ?

- “Seja o nosso falar, sim sim e não não, o que passar disso é de procedência maligna” Mateus 5:37

- A falta de temor começa pequena. É uma coisinha aqui, uma coisinha ali, um pecado aqui, outro ali, uma desonra aqui e outra ali e quando vamos perceber nos preocupamos mais com as finanças, com as contas, com o que temos que fazer, do que com a vontade de Deus !!

- Não podemos viver uma vida como queremos, fazendo o que queremos e depois vir à Deus e declarar que somos protegidos. Isto é falta de temor a Deus !! Era isso que Israel fazia !

- Tg 4:17 – Omissão também é pecado. Não é porque não fazemos nada de mal que não pecamos. Não fazer o que é correto, quando tudo está errado, também é pecado.



**Jesus está trançando o azorrague neste momento. Se você não derrubar o altar da Babilônia Ele derrubará você.



2-) REESTABELECEU A PRIORIDADE NA CASA DE DEUS – Mateus 21:13

“Minha casa será casa de oração” – citação de Isaías 56:7

- O templo em Israel foi construído e reconstruído com um propósito: Adoração.

- II Crônicas 7:14 é o texto famoso, mas no 15 Deus diz que “...estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos a oração que se fizer neste lugar”

- O templo de Herodes, o da época de Jesus, tinha 4 pátios ou átrios:

Átrio dos sacerdotes – lugar dos sacrifícios

Átrio dos homens judeus – lugar de ensinamentos

Átrio das mulheres judias – lugar de adoração das mulheres

Átrio dos gentios – lugar de adoração para prosélitos

- As trocas de dinheiro e a venda de animais eram feitas exatamente no Átrio dos gentios. Ou seja, em um lugar de adoração !!

- Com isso os judeus não queriam entrar para adorar a Deus de verdade, mas também não deixavam os gentios entrarem para adorar a Deus.

- Jesus afirma este princípio quando acusa os fariseus em Mateus 23:13:

“Ai de vós escribas e fariseus hipócritas porque fechais o reino dos céus diante dos homens, pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando”.

- Qual a prioridade da sua vida ?

- A casa de Deus não é mais só para adoração ! É para shows, é para música, é para virmos buscar algo. E se isto acontece com a casa de Deus, igreja, é porque acontece com o templo de Deus, o nosso coração !

- O altar da Babilônia instala suas prioridades em nossa vida que ficamos sem condições de nos desvencilhar do comércio, da correria, das contas, dos problemas.

- Tudo isso precisa ser resolvido, mas por uma vida de adoração e não por uma vida de correria !!

- A adoração deve ser uma prioridade em nossa vida. Não são as programações, eventos ou cultos. Isto são formas de nos ajudar em nossa caminhada cristã. Mas por trás disso tudo, como fonte e propósito deve estar a adoração a Deus !!

- Comece a se perguntar, antes de fazer qualquer coisa: Isto que vou fazer vai agradar a Deus ? – Pulseiras OQJF – Livro: “Em seus passos o que faria Jesus”

- Paulo ensina aos coríntios:

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus” I Coríntios 10:31

- Jesus nos afirma que não dá pra servir a 2 senhores – Mateus 6:24

- O altar da babilônia é lugar da adoração a um deus chamado MAMOM

MAMON – dinheiro, riquezas, em hebraico

- A adoração a Mamom é uma estratégia moderna de Satanás hoje. Este demônio não deseja templos e nem rituais de adoração. Nem tampouco quer ser reconhecido e admirado. Seu trabalho é desviar o foco da igreja. É colocar a prioridade no alcance de riquezas, na grandeza e na opulência, com a desculpa de que é para DEUS.

- Mamom está no meio da igreja !! Ele já mudou o propósito da igreja de fazer discípulos para construir templos suntuosos. Já mexeu com a cabeça de simples obreiros e os transformou em apóstolos famosos e renomados. Mamom já perverteu a pregação pura da santidade e da volta de Jesus para a Teologia da prosperidade, que diz que tenho que ter tudo porque sou filho do Rei !!



**Jesus está preparando o azorrague, igreja ! Abandone a Mamom e corra para ele, ou senão você terá que correr dEle !!



3-) DEMONSTROU CUIDADO COM A CASA DE DEUS – João 2:17

“O zelo da tua casa me consumirá” Salmo 69:9 – não me enriquecerá !

- Zelo com as coisas de Deus não pode ter o propósito de enriquecimento.

- O cuidado que Jesus demonstrou com a adoração a Deus no templo era radical a tal ponto que se transformou em um sentimento de ira e indignação.

- É o sentimento que temos quando fazem mal a alguém que amamos.

- Isto demonstra amor verdadeiro. Não ligamos para as conseqüências, não perguntamos o que aconteceu e nem se a pessoa que amamos está certa ou errada.

**ILUSTRAÇÃO – Frase antiga: “Amigo que é amigo não aparta a briga. Amigo que é amigo já chega logo na voadora !!”



- Foi exatamente isso que Jesus fez. O Azorrague era para punir e machucar aqueles que estavam machucando o coração de Deus.



- Guarda o teu pé quando entrares na casa do Senhor – Eclesiastes 5:1

- Adorar a Deus tem mais a ver com ficarmos calados e ouvirmos o que Ele tem a dizer, do que só gritarmos e exigirmos que nossas preces sejam atendidas.



- Você tem cuidado das coisas de Deus na sua vida?

- Seu zelo pelas coisas do Senhor tem te consumido ?

- Em outras palavras, você arruma até briga por causa de Cristo ?

**Peraí, você pode dizer, e quanto ao “Bem aventurados são os pacificadores porque eles serão chamados de filhos de Deus” ? Não é melhor ser da turma do “Deixa disso” ?

**Eu te respondo: É verdade. Mas no mesmo texto, Jesus também afirma:

“Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça porque serão fartos”, ou seja, quando não há zelo pelas coisas de Deus, há uma injustiça em ação e com isso o crente não pode compactuar !!

- Os judeus achavam que os cambistas prestavam um serviço a Deus, trocando seus dinheiros e vendendo animais sem defeito para serem oferta ao Senhor. Mas na verdade os cambistas estavam erigindo o altar da Babilônia. Estavam prestando um serviço para seu verdadeiro deus: MAMOM.



- Mamom se utiliza hoje desta mesma inércia dos crentes para incutir suas mentiras e instalar seus cambistas na igreja:

- Mercado cristão que é mais mercado do que cristão

- Pregadores e ministros de louvor que cobram cachês

- Livros e CDs com preços exorbitantes

- Eventos e congressos em lugares chiquérrimos com preços altíssimos

**Jesus está preparando seu azorrague, Igreja ! Tenha cuidado com as coisas de Deus ou então terá que tomar cuidado com DEUS !!



CONCLUSÃO:


ACORDEMOS PARA A BATALHA ESPIRITUAL:

- Mamom deseja transformar o altar de Deus em um altar da Babilônia.

- Mamom quer o altar da Babilônia tão alto quanto a torre de Babel no passado ! Exatamente no lugar onde Deus habita !!

- Babel – ficava entre os rios Tigre e Eufrates – Gênesis 11

- Babilônia – território entre os rios Tigre e Eufrates – atual Iraque;

- Jardim do Éden – o lugar onde Deus passeava e tinha comunhão com o homem – Gênesis 2:14 – tinha um rio que se dividia em 4 afluentes e dois deles eram o Tigre e o Eufrates.



- O território onde Deus estabeleceu para comunhão e adoração a Ele e para obediência a sua Palavra, Mamom transformou em um lugar de desobediência a Palavra de Deus (Torre de Babel) e em lugar de adoração idólatra e comércio (Babilônia)

- Hoje a mesma coisa está acontecendo:

- A igreja é o lugar onde Deus estabeleceu para comunhão e adoração apenas a Ele.

- É na igreja que Mamom quer levantar o altar da Babilônia.



QUAL A ÚNICA SOLUÇÃO ?

- O Azorrague de Jesus !! O castigo de Deus !! A disciplina do céu

- Hebreus 12:5 a 7:

“...e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?”.



- Jesus com azorrague na mão representa o amor que Deus ainda tem por seu povo Israel. Por isso corrige !!

- Jesus está preparando seu azorrague ! Se precisar ele vai usar em você.

- Se renda ao seus cuidados e derrube todo altar da babilônia.

- O altar da Babilônia cairá !!

- Minha provisão vem de Deus e não do comércio

- Minha família come do sustento de Deus e não do comércio

- Prepare os lombos igreja !! Deus quer nos corrigir para nos levar ao único caminho verdadeiro para todas as nossas necessidades: JESUS !!